Logo
depois do resultado do primeiro turno das eleições, o candidato do PDT decidiu
aderir à campanha do candidato que ganhou o pleito inicial, no qual ele foi
bastante incisivo em mostrar a índole de desonestidade deste, conforme vários vídeos
que circulam nas redes sociais.
Muitos
desses vídeos, dependendo da parte de quem os analisar, traduzem quadro
simplesmente estarrecedor quanto às questões de moralidade pública, porque o cearense
se diz testemunha ocular da roubalheira protagonizada no governo do candidato
da esquerda, tendo, segundo ele, alertado para os riscos de ruptura republicana,
em razão da prática de atos contrários à constitucionalidade e à legalidade.
É
importante procurar compreender as declarações do ex-candidato do PDT, porque
ele era um dos principais assessores do então presidente da República, que
comandava diretamente os esquemas criminosos de corrupção, porque ele convivia
na intimidade dele, o aconselhando nas decisões administrativas.
Eis
a seguir almas mensagens gravadas em vídeos, que estão na internet, entre
muitas revelações assombrosas feitas por esse homem público cearense sobre o
político pernambucano, que mostra fatos nebulosos e sombrios, nada compatíveis
com a representatividade de candidato ao cargo máximo da República, que precisa
ser exemplo de dignidade e honradez, em termos de transparente demonstração de
imaculabilidade, obviamente sem suspeita absolutamente de irregularidade, na
vida pública.
“O
Lula virou chefe de quadrilha... O Lulinha, filho de Lula, era administrador
de um zoológico, em São Paulo. De repente, transações milionárias com a
Telemar. Irmão, eu estava lá. Você lembrou, eu vou repetir: eu tava lá.”.
“Aqueles
que ajudarem a eleger o Lula não terão moral para dizerem a um filho que o
crime não compensa. Não permita que o país volte a ter um corrupto condenado em
três instâncias na Presidência da República.”.
“A
crise econômica não foi Bolsonaro que produziu. Vamos ter clareza, quem
produziu essa monstruosa crise econômica, a pior da história, foi o Lula e o
PT, sabe, como o preço de um fluxo de um populismo, consumismo, tal, não sei o
que, que quebrou o Brasil. O crédito saiu de 15 para 55% do PIB. No dia
seguinte, 63 milhões e 700 mil brasileiros tão com nome no SPC. 600 milhões de
empresas estão com o nome no Serasa, quebradas, humilhadas. Um milhão de
estudantes brasileiros estão com o nome no SPC, por causa do FIES. O Lula pega
40 bilhões de dinheiro dos cofres públicos e entrega a empresa de educação privada.
Cria no Brasil os maiores aglomerados de educação privada do mundo e deixa o
estudante micado, começando a vida devendo 60, 70 mil reais. Quando o Lula
mandou no Brasil, ele transferiu para os ricos 4 trilhões e 88 bilhões de reais,
de juros, e transferiu para os pobres, no mesmo período, 322 bilhões de reais.
O Lula é uma laca, como a gente chama lá no Ceará. Ele é um encantador de serpente,
carismático, mentiroso. (...) Ou o Brasil acorda para isso ou nós estamos
mortos, como nação.”.
“A
estrutura judiciária brasileira é extremamente permeável a um advogado com grana
por trás, etc., etc. e taí o que aconteceu. Agora, o Lula apodrece onde ele
bota a mão. Lula destruiu o poder. Se você me perguntar se ele é corrupto, eu
acho, eu sei que ele é corrupto. Apenas eu quero indicar que, além de Lula ser corrupto,
ele é corruptor.”.
“(...) às vezes, me pergunto, vale a pena? A
população brasileira votando em corruptos porque o sistema está produzindo isso
na cabeça do nosso povo. Vale a pena? (...)”.
Diante dessas revelações extremamente precisas, na versão desse
político cearense, sobre a índole de importante político que disputa a
Presidência da República, nasce na consciência das pessoas honradas e dignas
algo de terrível desapontamento, pelo desconforto de perceber que não há mínimo
esforço, com relação às pessoas que apoiam e votam em político que se notabilizou
pela prática de atos contrários aos princípios da moralidade, honestidade e
dignidade, na administração pública, conforme as revelações de pessoa que
conviveu de perto com ele e as investigações promovidas pela Polícia Federal,
confirmadas pelo Ministério Público e julgadas pela Justiça, não deixando a
menor dúvida quanto à veracidade da malignidade contra os interesses do Brasil
e da sociedade.
É inacreditável que muitos brasileiros não consigam perceber que
esse político tem apenas sede insaciável de poder e de dominação sobre a classe
política e o povo, quando este vem, há tanto tempo, servindo de massa de manobra
para respaldar seus espúrios projetos políticos, sem ter as mínimas condições para
o oferecimento de absolutamente nada ao país e ao povo, em termos de
competência, eficiência e efetividade administrativas, uma vez que as suas metas
políticas têm suporte em meras e vazias subjetividades, como a defesa da democracia,
a melhoria das condições de vida da população, oferecimento de dignidade ao
povo, etc., que são o suficiente para o enorme engodo da enganação aos ingênuos
e incautos que acreditam piamente nas suas conversas apenas falaciosas.
Nessa linha de visível falta de plausibilidade sobre as pautas
de governabilidade, ganha relevo o espanto manifestado por brasileiros que
ainda se orgulham em votar em político que não consegue provar o contrário das
acusações que são feitas sobre a pessoa dele, que apenas responde que é a
pessoa mais inocente do planeta, quando ele foi incapaz de contestar as denúncias
em, pelo menos, dois processos penais, na Justiça, nos quais ele foi
sentenciado com a pena de prisão, pela prática dos crimes de corrupção passiva
e lavagem de dinheiro, diante da acusação do recebimento de propinas, que é
algo passível contestação, sem o menor esforço, porque é só apresentar
documentos em contrário, mostrando que não foi beneficiado de dinheiro público.
A propósito, convém trazer à baila pronunciamento do candidato
da esquerda, que disse, verbis: “Tem uma coisa que me orgulha, neste país, e
não baixo a cabeça para ninguém é que não tem, neste país, uma viva alma mais
honesta do que eu, pode ser que exista igual.”.
À toda evidência, parece ser muto justo que ele possa fazer afirmação
dessa magnitude, com tanta veemência, porém, em contraposição, ele foi completamente
incapaz de provar as suas declarações perante a Justiça, tanto que, nestas condições
de falta de contestações, ele foi julgado e condenado à prisão e chegou a
cumprir parte da pena pertinente aos crimes de corrupção passiva e lavagem de
dinheiro e isso é fato, diante da materialidade da autoria dos fatos
denunciados como inquinados de irregulares.
Essa forma de condenação condiz com a maculabilidade, na vida
pública, capaz de impossibilitar a prática de atividades político-eleitorais,
que exigem a ficha limpa, mesmo que as ações penais não tenham sido julgadas
pela Justiça, uma vez que a mácula diz com a denúncia em si da irregularidade
registrada perante a sociedade, que precisa se conscientizar de que o acusado
tem o dever moral de mostrar inculpabilidade sobre seus atos na vida pública.
Não há a menor dúvida de que há o sentimento de cumplicidade por
parte de quem apoia político sem credibilidade moral e vota nele, por ser do dever
de o eleitor exigir que ele se digne a apresentar atestado de idoneidade moral e
conduta incorrupta, mostrando o modelar exemplo de homem público, com relação
ao zelo para com o patrimônio dos brasileiros.
Parece não fazer o menor o sentido o povo se orgulhar de defender
bravamente seus princípios da moralidade e da honradez, mas não ter o cuidado
de votar corretamente em pessoas dignas, ao contrário de se votar em candidato
que não tem a mínima preocupação em ser ficha limpa perante a sociedade, eis
que isso fica patenteado com a existência de vários processos penais na Justiça,
versando sobre denúncias acerca da prática de irregularidades envolvendo dinheiro
público, cujos atos exigem a prestação de contas à sociedade sobre a
regularidade inerentes a eles.
A verdade é que não fica somente feio e deprimente para o
candidato, mas, em especial, para o povo que ainda se sente cheio de orgulho de
votar em quem não tem condições de moralidade e dignidade para representar a
grandeza e honradez do país e da sociedade.
De forma geral, essa não é a postura ideal e digna de atividades
políticas, em termos de respeito à seriedade que o povo evoluído merece, ante a
necessidade da desvalorização natural dos princípios democráticos objetivados
com as atividades políticas, no sentido da certeza que se impõe no voto somente
em quem possui ficha limpa, o que e diferente do caso em comento, em que o
candidato responde a vários processos penais na Justiça, não importando se ele
é inocente ou culpado, porque há suspeita da prática de atos de corrupção que
precisa ser esclarecido e justificado antes de qualquer prática
político-eleitoral, porque é assim que funciona o sistema republicano digno de
credibilidade.
Isso é fato indiscutível, que tem o condão de macular ambos, no
caso, o candidato e o povo, quando este, se tivesse o mínimo de hombridade, somente
o apoiaria depois que ele mostrasse o atestado de “nada consta”, passado pela
Justiça, porque é exatamente assim que procede o povo consciente sobre a sua verdadeira
responsabilidade cívica e política.
Ao contrário disso, o que se percebe é que muitos brasileiros preferem
participar do processo político-eleitoral apoiando ex-presidiário, envolvido em
casos de corrupção, que são incompatíveis com o exercício de cargo público eletivo,
motivado, ao que tudo indica, por razoes ideológicas, em detrimento dos princípios
republicano e democrático, que condizem com as grandezas moral e cívica do
Brasil e do seu povo.
Convém lembrar que o apoio a político que não reúne os necessários
requisitos de condição ilibada e idoneidade, na vida pública, não tem aceitação
nem mesmo nas piores republiquetas, porque, nesse ponto, há a consciência do
povo de que isso é forma mais vil de decadência política, cuja importância
depende tão somente da dignidade e do brio do seu povo, em dizer não aos aproveitadores
da ingenuidade dos eleitores, que se mostram cediços à desmoralização aos
princípios de civilidade e cidadania.
Por fim, em que pesem
todas as pesadas acusações feitas pelo cearense, ele decidiu apoiar o candidato
da esquerda, mesmo ter declarado, na campanha eleitoral, que “Eu passo uma
campanha inteira dizendo que o PT virou uma organização criminosa, eles me
insultam, me agridem todo dia e ainda esperam que eu apoie eles no segundo
turno? Sabe como é? Nunca mais, Juvenal. Ele é um encantador de serpentes, mas
a mim ele não engana mais”.
Como se vê, é com muita
perplexidade que homem público pretendente ao relevante cargo da República,
tendo ainda conseguido mais de três milhões de votos, se transforme em
verdadeiro estrume de credibilidade política, ao ter, antes, a firmeza das afirmações
sobre a qualificação do seu candidato atual como representante do submundo da criminalidade
na vida pública, mas, mesmo assim, ele ainda é capaz de se juntar ao projeto
político dele de presidir o Brasil, fato este que só demonstra claro deboche à
dignidade dos brasileiros.
Quanto à escolha do
candidato, o bom senso e a racionalidade aconselham, que isso se faça por motivações
inteligentes de padronizações razoáveis
que possam justificá-la, à luz de critérios justos e convincentes, de modo a
satisfazer, objetivamente, no mínimo, aos princípios do interesse público,
quanto à imaculabilidade na gestão dos recursos públicos.
Ante todo o exposto, apelam-se
no sentido de que os verdadeiros brasileiros, que amam o Brasil, façam reflexão
sobre a importância do seu voto para a construção do melhor para o país, não
permitindo que a quadrilha de criminosos que o comandou, por tanto tempo, volte
ao poder, ante o gigantesco risco da reincidência de todas as malignidades na
gestão dos recursos públicos, à vista das constatações das falcatruas sistêmicas
e endêmicas que predominaram na gestão do candidato da esquerda, conforme mostram,
à saciedade, os fatos investigados e julgados em processos penais.
Brasília,
em 9 de outubro de 2022
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