Circula
mensagem nas redes sociais com destaque para opiniões de três importantes políticos,
que foram candidatos à Presidência da República, em cuja campanha eles fizeram fortes
críticas ao candidato da esquerda, mas, agora, estão ao lado dele, depois de
terem declarado os seus votos para o segundo turno.
A
aludida mensagem diz exatamente o seguinte: “O padre avisou: vocês não têm
medo de irem para o inferno?”, que foi seguida pelos ditos dos referidos
políticos, nestes termos: “Ciro disse no debate que era contra corrupção,
mas agora apoia Lula. Governo que teve mais corrupção. Simone disse no
debate que era contra o aborto, mas
agora apoia Lula, que defende aborto. Soraia disse no debate que Lula não
merecia o seu voto, mas agora ela vota no Lula e é PT.”.
Nunca
se viu, na história da humanidade, classe política e povo de consciência
completamente entorpecida e alienada, à vista da protagonização dos próprios
atos, quando os fatos mostram, com muita clarividência, a deformação moral do
candidato apoiado por eles, de maneira voluntária e conscienciosa, tendo em
vista que ele não reúne as mínimas condições
sequer para a prática de atividades políticas, quanto mais para exercer relevante
cargo da República.
À
toda evidência, os fatos mostram que existem contra ele várias denúncias sobre
suspeitas de irregularidades, cuja autoria é atribuída à pessoa dele,
precisamente por ele ter sido beneficiado com propinas com recursos públicos.
Isso
é tanto verdade que ele foi julgado e condenado à prisão pela Justiça,
precisamente por não ter conseguido provar a sua inocência, nos referidos
autos, cujas sentenças judiciais foram confirmadas por três desembargadores e
cinco ministros, em pronunciamentos à unanimidade, o que vale dizer que não
restou qualquer dúvida quanto à certeza da materialidade sobre a autoria do
desvio de conduta, na vida pública.
A
verdade é que, em uma sociedade com o mínimo de dignidade, moralidade e amor à
própria honradez, jamais se aceitaria que político envolvido com a Justiça,
vale dizer, respondendo a processos penais, por canta do seu envolvimento em
atos de improbidade administrativa, possa ter o direito de praticar atividades
político-eleitorais.
Nesses
casos e circunstâncias, o correto mesmo é a sua eliminação das atividades
públicas, enquanto e por quanto tempo que for necessário em que ele estiver
respondendo às ações penais, porque é exatamente assim que procedem os povos sérios
e conscientizados, nas nações evoluídas e civilizadas, em termos políticos e
democráticos, aproveitando, como aconselhável, para demonstrar a grandeza dos
seus valores e princípios como pessoa esclarecida e cônscia sobre a sua responsabilidade
patriótica e cívica.
Resta
evidente que não tem o menor cabimento, por falta de plausibilidade pública, que
pessoa com a ficha suja, que é o caso do candidato da esquerda, que sequer consegue
atender aos requisitos de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública, possa
praticar atividade política, ainda mais como candidato, pasmem, ao principal cargo
da República, que, se eleito e tomar posse, pode vir a ser condenado novamente à
prisão, em razão dos crimes praticados contra a administração pública, que são
indiscutivelmente incompatíveis com atividades públicas.
Causa
muita perplexidade que o povo que faz questão de bradar em defesa a sua honra
seja absolutamente incapaz de perceber a sua fraqueza moral e cívica, em
declarar apoio a homem público em plena decadência político-moral, por não ter
condições político-administrativas para representá-lo, ante a brutal
incoerência entre as situações fáticas existentes.
Apelam-se
por que os brasileiros briguem e defendam as suas honra e dignidade, inclusive,
em respeito à sua coerência sobre esse elevado sentimento, quanto ao direito de
somente votarem em quem provar ser ficha limpa, por meio do atendimento aos
requisitos de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública, como forma de respeito
à sua honra e à dignidade na vida pública, ante o verdadeiro significado dos
sagrados princípios cívicos e democráticos, sintomas de evolução natural de uma
nação.
Brasília,
em 11 de outubro de 2022
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