sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Qualidades de político?

 

Discute-se, na atualidade, se o candidato da esquerda à Presidência da República teria alguma qualidade para presidir o Brasil, quando o seu currículo de homem público tem sido o pior possível, à vista do seu envolvimento com os esquemas criminosos investigados no seu governo.

Pensando bem, para quem foi capaz de permitir o funcionamento, com extremo sucesso, de gigantescos esquemas de corrupção no seu governo, consistentes nos célebres escândalos do  mensalão e do petrolão, tendo ainda a mórbida indiferença de nem assumir a responsabilidade pelos atos criminosos, embora eles foram implantados e executados nas entranhas da sua gestão, a “lapidar” sentença dita por ele: "Mesmo o político ladrão é mais digno que um funcionário público concursado" tem absoluta coerência com o pensamento do político.

À toda evidência, ela corresponde ao pensamento de quem acha normal que a dignidade corresponde à desonestidade na vida pública, que condiz precisamente por parte dos políticos que se envolvem em roubalheira de recursos públicos e ainda se consideram inocentes, não tendo nenhuma necessidade de justificativa nem de prestação de contras à sociedade e muito menos a obrigatoriedade da devolução da totalidade do dinheiro desviado.

É exatamente essa a mentalidade de político candidato da esquerda, que foi incapaz de provar a sua inocência sobre as denúncias de suspeitas de práticas de irregularidades, na gestão pública, consistentes no recebimento de propinas.

Diante desse quadro de enaltecimento da dignidade de político ex-presidiário, fica muito claro o pensamento de quem pretende presidir o Brasil, que conta também com o apoio de brasileiros imbuídos da pior e mais vil mentalidade, que se conformam passivamente com a indiscutível desonestidade na gestão pública e ainda acham tudo isso absolutamente normal.

Na verdade. normal mesmo é os totais repúdio e desejo de eliminação da vida pública de político em plena decadência moral, quando ele nem consegue provar a sua inculpabilidade quanto aos casos em tramitação na Justiça, em relação às suspeitas de envolvimento em falcatruas, uma vez que os verdadeiros homens públicos se esforçam ao máximo para limpar seu nome perante a sociedade, a exemplo do que acontece nas nações sérias e evoluídas, em termos políticos e democráticos.

Apelam-se aos brasileiros, que amam o Brasil, que se conscientizem sobre a necessidade de somente elegerem quem for capaz de provar a imaculabilidade na vida pública, em termos de conduta ilibada e idoneidade, de modo que sejam eliminados das práticas políticas todos os fichas sujas, ante a sua incompatibilidade com o exercício de cargos públicos eletivos.

Brasília, em 7 de outubro de 2022


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