Conforme
mensagem que circula nas redes sociais, alguém transcreveu texto célebre escrito
pelo filósofo, diplomata e teórico de política, o italiano de Florença, Nicolau
Maquiavel, nestes termos: “Um país que aceita passivamente a corrupção e o
corruptor não merece a liberdade. Merece a escravidão. Um país cujas leis são
lenientes e beneficiam bandidos não tem vocação para a liberdade. Seu povo é escravo por natureza.”.
Ainda
por volta do início do século XVI, esse importante e respeitável pensador e
escritor já preconizava, na teoria, que a aceitação da corrupção torna o povo
escravo por natureza, o que significa dizer que ele é incapaz de se tornar
livre, evidentemente com capacidade para ter liberdade, em termos políticos e
democráticos, ou seja, o povo não tem condições para se desenvolver.
Essa
constatação é extremamente preocupante, por ser inadmissível que, cinco séculos
transcorridos depois de tão afirmativa declaração, pelo menos no Brasil, o
homem não tem o menor escrúpulo em mostrar a sua aderência a quem se associa a
esquemas vinculados à corrupção, em cristalina confirmação de que essas mentes
retrógradas se sentem atraídas pela involução, por não conseguirem vislumbrar
nem distinguirem que a prática da corrupção significa verdadeiro câncer na
administração pública.
Na
verdade, a corrupção somente contribui para a desgraça de um povo, em termos
políticos, econômicos e sociais, por refletir naturalmente na estagnação do
país.
Infelizmente
essa é uma realidade histórica de um povo, que se satisfaz ao enlamear-se com a
corrupção, a exemplo do que aconteceu no último pleito eleitoral, quando todos
os brasileiros sabiam perfeitamente a verdadeira índole corruptível do
candidato que foi proclamado eleito pelo sistema dominante.
Não
obstante, recebido ou não a maioria dos votos, parcela significativa dos
eleitores ainda teve a indignidade de votar nele, não importando o seu passado
maculado pela corrupção, à vista da atestação feita pela Justiça, que o
condenou à prisão, pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Diante
desses fatos reveladores da falta de conduta ilibada e idoneidade, na vida
pública, o correto teria sido o referido político jamais receber nenhum voto, diante
da sua arraigada simpatia pelos mecanismos de corrupção, à vista da implantação
dos esquemas criminosos de corrupção no seu governo, a exemplo dos escândalos
do mensalão e do petrolão, de deplorável memória.
O
certo é que, no caso, se confirma o ditado popular segundo o qual o povo tem o
governo que merece e a mentalidade de muitos antibrasileiros só merece isso que
está aí, evidentemente em prejuízo dos interesses do Brasil e dos brasileiros.
Brasília, em 15 de maio de 2023
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