À
toda evidência, causa repugnância para os brasileiros honrados e dignos verem a
imagem de três oficiais generais prestando continência a político em plena
decadência moral, diante do seu envolvimento em esquemas degradantes de corrupção,
quando ele ainda responde a processos na Justiça, por conta de denúncias sobre
a prática de atos referentes à improbidade administrativa.
No
caso, são militares que alcançaram o último posto da vida militar, trilhada
certamente em bitola estreitíssima do respeito à hierarquia e à
disciplina, sob a rigorosa égide da conduta retilínea em harmonia com a mais
sagrada compreensão da moralidade e da dignidade, sem ser permitido qualquer
deslize nem passo em falso, por minimamente que seja.
De
repente, estão ali perfilhados três dos mais estrelados das três forças
militares da União, um atrás do outro, em posição de sentido e, pasmem,
prestando continência, em sinal de respeito ao presidente do país, representado
pela pessoa mais desprezível da vida política brasileira, por seu passado
tenebroso, devido ao seu envolvimento com atos irregulares, consistentes com o
recebimento de propinas, tendo sido, por conta disso, condenado à prisão, pela
comprovação da prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Não
importando que as condenações dele tenham sido anuladas, uma vez que permanecem
em plena validade os atos consistentes na prática das irregularidades, o que
vale dizer que o presidente do país passou a ser desonesto a partir do
recebimento das propinas, tendo essa mácula confirmada pela Justiça, na forma
das condenações à prisão dele, depois da anulação das sentenças condenatórias e
continua desmoralizado, na atualidade, eis que a marca da subtração de recursos
públicos permanece vigente e vinculada à pessoa dele, porque ele não conseguiu
provar a sua inocência, não devolveu o dinheiro pertinente à roubalheira e
também não comprovou nada contra as denúncias atribuídas à pessoa dele.
Ou
seja, para todos os fins perante a Justiça, o presidente do país significa pessoa
completamente insignificante, em termos de moralidade, o que vale dizer que quem
bate continência para pessoa desqualificada tem muito menos representatividade
ainda, sob a ótica de que a continência é sinal de respeito às autoridades superiores
dignas e honradas.
Além
disso, os oficiais generais mais estrelados das Forças Armadas, ao se alinharem
diante de pessoa desonesta, desqualificada, assim reconhecida pela Justiça
brasileira, concordam com a prática da desonestidade e com os mesmos esquemas
de criminalidade ocorridos no governo dele.
À
toda evidência, o comportamento dos oficiais generais não condiz com os
princípios e as condutas mais comezinhas ensinadas nas academias militares, que
jamais teriam ensinado subserviência à desonestidade e aos esquemas criminosos,
tal e qual como fazem os atuais comandantes militares das Forças Armadas.
Assim,
diante do exposto, resta aos brasileiros honrados e dignos repudiarem a atitude
desses comandantes militares, que não têm o menor escrúpulo para prestarem continência
à pessoa mais desprezível da política brasileira, por ser autêntico ficha suja,
assim materializado pela Justiça brasileira.
Brasília, em 9 de maio de 2023
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