Em crônica, em que discorri sobre
o questionável desempenho do último ex-presidente do país, especialmente quando
ali considerei imperdoável a omissão dele de não ter decretado a intervenção
militar, que poderia ter contribuído para mudar os destinos do Brasil e dos
brasileiros, ante o império desgoverno das trevas.
Diante disso, uma pessoa do
WhatsApp, em demonstração de insatisfação, se manifestou, dizendo que “Eu
não vejo você falar do lula e seus cumpanheiros. Você queira ou não, Bolsonaro
ainda está com um conceito muito grande com o povo brasileiro. Continue
perseguindo, pois ele foi perseguido durante 4 anos, 24 horas por dia.
Atualmente, ele não é mais presidente, mas continua sendo perseguido.”.
Em resposta a essa mensagem, eu
disse que aquela pessoa foi injusta na sua avaliação, quando disse que eu não
falo das falcatruas de outros políticos, pois eu tinha como calar a boca dele e
de todos que com ele concordavam, por meio da postagem de crônica que havia
escrito versando sobre a compra da consciência de parlamentares, fato este que
poderia ter evitado de ele me agredir com palavras indevidas.
Convém que seja contestada essa incrível
ideia de que o ex-presidente teria sido “perseguido, pois ele foi perseguido
durante 4 anos, 24 horas por dia. Atualmente, ele não é mais presidente, mas
continua sendo perseguido.”, porque isso não tem a menor consistência jurídica,
diante do mero artificialismo imaginado para transformá-lo em pessoa perseguida
e vítima do sistema antagônico ao seu governo, quando não existe absolutamente
nada que possa ratificar essa premissa.
É bom ficar muito claro que, quem
era o presidente do país, tinha poderes suficientes para rechaçar todas as
artimanhas contra o seu governo, bastando não ter aceitado as provocações, os
insultos e as agressões, por meio de atos de contestação à altura deles, com o
uso dos mecanismos apropriados, inclusive na via judicial, se necessário, de
modo que ele mostrasse a verdade sobre a sua gestão e jamais tivesse caído na
tolice de ter ficado trocando insultos e agressões com quem era simplesmente
inferior à autoridade atribuída a ele.
Convém frisar que essa esdrúxula
história de perseguição ao governo se harmonizava perfeitamente com a
conveniência política do ex-presidente, de se envolver propositadamente com
quem o criticava, para alegar que ele era alvo de vitimização, fazendo com que
muitos fanáticos dele, que ainda são bastantes, acreditassem que ele nem podia
governar, o que não existe nada nesse sentido, senão a criação dessa ideia
absurda e inadmissível, na tentativa de justificar nítida incompetência
administrativa.
Conforme se pode perceber,
facilmente, essa ideia imaginária, evidentemente por não haver nada plausível
para comprová-la, não passa de armação do interesse do próprio ex-presidente,
para transformá-lo em vítima do sistema, bastando apenas ele empregar a inteligência
e a competência, que eram atributos inexistentes no governo dele, à vista da
criação de ideias sem o menor fundamento, como essa de perseguição política.
Tanto
essa assertiva tem fundo de verdade que o ex-presidente foi derrotado por
pessoa mais desprezível e desqualificada da política brasileira, à vista da
vinculação dela com o submundo da criminalidade, assim atestado pela Justiça, o
que bem demonstra a insignificância do ex-presidente, em termos políticos.
Para finalizar, deixo claro que,
no meu direito de escrever, ínsito no âmbito da liberdade de expressão, em
respeito aos princípios democráticos, eu analiso os fatos segundo a minha
preferência, sem necessidade de ser agradável a quem quer que seja.
Do mesmo modo acontece com
relação a quem quiser escrever sobre os fatos da vida, tendo ampla liberdade de
expressão sobre todos os assuntos do cotidiano.
Devo acrescentar que o conceito
que o ex-presidente ainda tem dos brasileiros são exatamente daquelas pessoas
que ainda têm a mesma mentalidade dele, que são totalmente incapazes de avaliar
que a desgraça pela qual o Brasil se encontra na atualidade não tem nada a ver
com a falta da intervenção militar que ele, de maneira ainda não esclarecida nem
justificada, deixou de decretar, que, por certo, poderia ter salvado o país do
atual caos de desgovernabilidade.
Nas circunstâncias, se o
ex-presidente do país tivesse um pouco de sentimento de patriotismo, teria certamente
implantado tal medida, como forma de salvação do Brasil das garras desprezíveis
das trevas da política brasileira, a despeito das ameaças de militares
subordinados a ele, que era o comandante-em-chefe das Forças Armadas, por força
do disposto no art. 84, XIII, da Constituição Federal, que tinha poderes para exonerar
e nomear imediatamente quem ele quisesse, inclusive determinar a prisão por
crimes de insubordinação.
Nesse ponto, o ex-presidente do
país fracassou completamente, tendo cometido o perfeito crime de lesa-pátria,
por permitir a entrega do Brasil, sem a menor resistência, ao famigerada grupo
político das trevas, quando ele tinha poder para decretar intervenção militar,
com base nos artigos 37 e 142 da Constituição.
Além de deixar de adotar medidas
tendentes à salvação do Brasil, ele também ficou em silêncio, não tendo prestado
os devidos esclarecimentos nem justificativas aos verdadeiros brasileiros sobre
a sua injustificável omissão, até hoje, que era do dever dele, e ainda fugiu
pela porta dos fundos do Palácio do Planalto, com medo de ser preso, antes do
término do mandato dele, para pedir asilo político a outro país, tendo
permanecido por longos três meses por lá.
Causa perplexidade que
brasileiros ainda fiquem defendendo político que somente pensa no seu umbigo e
nos seus projetos pessoais, em evidente detrimento das importantes causas
nacionais, o que bem demonstra a cumplicidade deles com a incompetência e a
falta de amor aos interesses maiores do Brasil.
Na verdade, essa atitude é péssimo
para aos interesses do Brasil, porque isso passa a indevida ideia para o ex-presidente
do pais que o governo dele foi excepcional, quando não foi nada assim, uma vez
que, se tivesse sido, ele jamais teria perdido para político da pior espécie, não
importando aí a interferência do sistema dominante, fato este que só demonstra
que existe algo muito errado no reino tupiniquim, mas as pessoas ainda insistem
em enxergar como se tudo estivesse normal, infelizmente.
Brasília, em 17 de maio de 2023
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