quarta-feira, 17 de maio de 2023

Imperdoável omissão?

 

Em crônica, em que discorri sobre o questionável desempenho do último ex-presidente do país, especialmente quando ali considerei imperdoável a omissão dele de não ter decretado a intervenção militar, que poderia ter contribuído para mudar os destinos do Brasil e dos brasileiros, ante o império desgoverno das trevas.

Diante disso, uma pessoa do WhatsApp, em demonstração de insatisfação, se manifestou, dizendo que “Eu não vejo você falar do lula e seus cumpanheiros. Você queira ou não, Bolsonaro ainda está com um conceito muito grande com o povo brasileiro. Continue perseguindo, pois ele foi perseguido durante 4 anos, 24 horas por dia. Atualmente, ele não é mais presidente, mas continua sendo perseguido.”.    

Em resposta a essa mensagem, eu disse que aquela pessoa foi injusta na sua avaliação, quando disse que eu não falo das falcatruas de outros políticos, pois eu tinha como calar a boca dele e de todos que com ele concordavam, por meio da postagem de crônica que havia escrito versando sobre a compra da consciência de parlamentares, fato este que poderia ter evitado de ele me agredir com palavras indevidas.

Convém que seja contestada essa incrível ideia de que o ex-presidente teria sido “perseguido, pois ele foi perseguido durante 4 anos, 24 horas por dia. Atualmente, ele não é mais presidente, mas continua sendo perseguido.”, porque isso não tem a menor consistência jurídica, diante do mero artificialismo imaginado para transformá-lo em pessoa perseguida e vítima do sistema antagônico ao seu governo, quando não existe absolutamente nada que possa ratificar essa premissa.

É bom ficar muito claro que, quem era o presidente do país, tinha poderes suficientes para rechaçar todas as artimanhas contra o seu governo, bastando não ter aceitado as provocações, os insultos e as agressões, por meio de atos de contestação à altura deles, com o uso dos mecanismos apropriados, inclusive na via judicial, se necessário, de modo que ele mostrasse a verdade sobre a sua gestão e jamais tivesse caído na tolice de ter ficado trocando insultos e agressões com quem era simplesmente inferior à autoridade atribuída a ele.

Convém frisar que essa esdrúxula história de perseguição ao governo se harmonizava perfeitamente com a conveniência política do ex-presidente, de se envolver propositadamente com quem o criticava, para alegar que ele era alvo de vitimização, fazendo com que muitos fanáticos dele, que ainda são bastantes, acreditassem que ele nem podia governar, o que não existe nada nesse sentido, senão a criação dessa ideia absurda e inadmissível, na tentativa de justificar nítida incompetência administrativa.

Conforme se pode perceber, facilmente, essa ideia imaginária, evidentemente por não haver nada plausível para comprová-la, não passa de armação do interesse do próprio ex-presidente, para transformá-lo em vítima do sistema, bastando apenas ele empregar a inteligência e a competência, que eram atributos inexistentes no governo dele, à vista da criação de ideias sem o menor fundamento, como essa de perseguição política.

Tanto essa assertiva tem fundo de verdade que o ex-presidente foi derrotado por pessoa mais desprezível e desqualificada da política brasileira, à vista da vinculação dela com o submundo da criminalidade, assim atestado pela Justiça, o que bem demonstra a insignificância do ex-presidente, em termos políticos.

Para finalizar, deixo claro que, no meu direito de escrever, ínsito no âmbito da liberdade de expressão, em respeito aos princípios democráticos, eu analiso os fatos segundo a minha preferência, sem necessidade de ser agradável a quem quer que seja.

Do mesmo modo acontece com relação a quem quiser escrever sobre os fatos da vida, tendo ampla liberdade de expressão sobre todos os assuntos do cotidiano.       

Devo acrescentar que o conceito que o ex-presidente ainda tem dos brasileiros são exatamente daquelas pessoas que ainda têm a mesma mentalidade dele, que são totalmente incapazes de avaliar que a desgraça pela qual o Brasil se encontra na atualidade não tem nada a ver com a falta da intervenção militar que ele, de maneira ainda não esclarecida nem justificada, deixou de decretar, que, por certo, poderia ter salvado o país do atual caos de desgovernabilidade.

Nas circunstâncias, se o ex-presidente do país tivesse um pouco de sentimento de patriotismo, teria certamente implantado tal medida, como forma de salvação do Brasil das garras desprezíveis das trevas da política brasileira, a despeito das ameaças de militares subordinados a ele, que era o comandante-em-chefe das Forças Armadas, por força do disposto no art. 84, XIII, da Constituição Federal, que tinha poderes para exonerar e nomear imediatamente quem ele quisesse, inclusive determinar a prisão por crimes de insubordinação.

Nesse ponto, o ex-presidente do país fracassou completamente, tendo cometido o perfeito crime de lesa-pátria, por permitir a entrega do Brasil, sem a menor resistência, ao famigerada grupo político das trevas, quando ele tinha poder para decretar intervenção militar, com base nos artigos 37 e 142 da Constituição.

Além de deixar de adotar medidas tendentes à salvação do Brasil, ele também ficou em silêncio, não tendo prestado os devidos esclarecimentos nem justificativas aos verdadeiros brasileiros sobre a sua injustificável omissão, até hoje, que era do dever dele, e ainda fugiu pela porta dos fundos do Palácio do Planalto, com medo de ser preso, antes do término do mandato dele, para pedir asilo político a outro país, tendo permanecido por longos três meses por lá.

Causa perplexidade que brasileiros ainda fiquem defendendo político que somente pensa no seu umbigo e nos seus projetos pessoais, em evidente detrimento das importantes causas nacionais, o que bem demonstra a cumplicidade deles com a incompetência e a falta de amor aos interesses maiores do Brasil.

Na verdade, essa atitude é péssimo para aos interesses do Brasil, porque isso passa a indevida ideia para o ex-presidente do pais que o governo dele foi excepcional, quando não foi nada assim, uma vez que, se tivesse sido, ele jamais teria perdido para político da pior espécie, não importando aí a interferência do sistema dominante, fato este que só demonstra que existe algo muito errado no reino tupiniquim, mas as pessoas ainda insistem em enxergar como se tudo estivesse normal, infelizmente.

Brasília, em 17 de maio de 2023

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