Conforme notícia veiculada na imprensa, o último ex-presidente do país teve a sua casa revirada, pasmem, pela Polícia Federal, que foi lá à busca do seu cartão de vacina, em cumprimento de determinação da Justiça brasileira.
Não
resta qualquer dúvida de que é bastante constrangedor um ex-presidente da
República ser incomodado na intimidade do seu lar e ainda mais assustador,
inacreditável, por motivação sem a mínima relevância, para justificar tamanho
abuso de autoridade.
Ou
seja, somente um ingênuo se convence de que essa despropositada invasão
domiciliar tenha por exclusiva finalidade somente questão relacionada com a
ficha vacinal, a ponto de se recolher o celular dele, que passará por completa
varredura, com a finalidade de se tentar levantar importantes informações do
interesse do sistema e ainda possibilitar a extração de relevantes dados para
servirem de subsídios para outras questões envolvendo o ex-presidente.
O
certo é que a calmaria do ex-presidente acaba de ser decretada, uma vez que a
porteira foi escancarada, por motivo absolutamente irrelevante e até sem o
menor sentido, mas isso é só o começo de muitos aborrecimentos, infelizmente.
De
certa forma essa maldade com o ex-presidente do país poderá contribuir para ajudá-lo
a entender que nada disso poderia sequer estar acontecendo, ainda mais com a
pessoa dele, caso ele tivesse tido a sensibilidade política para a
imprescindível verificação sobre a regularidade das últimas votações, por
decorrência da instituição da intervenção militar, que receberia a incumbência
de providenciar o saneamento de outras importantes, em especial questões
relacionadas com os abusos de autoridade.
Ou
seja, possa ser que o ex-presidente brasileiro venha a perceber que a terrível
maldade da omissão inerente à falta da intervenção militar não só prejudicou o
Brasil e os brasileiros honrados e dignos, mas a ele também, quando ele passou
a ser incomodado, no sossego do seu lar, por tão pouca coisa, o que vale dizer
que ele, de repente, passou a experimentar do próprio veneno, infelizmente.
Enfim,
a visita da Polícia Federal à casa do ex-presidente da República, em missão de
pouca relevância, tem o condão de mostrar a enorme imprescindibilidade da intervenção
militar, que poderia ter contribuído para se evitar a reincidência de abuso de
autoridade, especialmente com o emprego de militares, na missão em causa, que
poderiam ser designados para a execução de serviços realmente inerentes à sua importante
missão de proteção da sociedade.
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