Um
vídeo que um ministro da corte superior da Justiça brasileira se pronuncia apontando
patifarias praticadas por homem público integrante da podridão política brasileira,
inclusive o condenando com bastante veemência, à vista da comprovação do desvio
de dinheiro de cofres públicos, que era a praxe adotada por meio de esquemas
criminosos engendrados no governo dele.
Diante
disso, uma pessoa do grupo de WhatsApp fez a seguinte indagação: “Alguém tem
ideia do fez este ministro trair as próprias palavras veementes e a própria
biografia para passar a defender e privilegiar aqueles que rejeitava, apontava
e reconhecia como verdadeiros corruptos?
Em
resposta, eu tentei explicar que normalmente é comum que as pessoas mudem de
ideia e transformem o seu pensamento em razão da existência de situação
relacionada com interesses pessoais ou mesmo por motivação causada por
desentendimento de pensamentos políticos ou funcionais.
O
caso específico desse ministro não precisa de muito esforço para ser
interpretado e compreendido, à vista da mentalidade de pessoa absolutamente
civilizada, em termos de coerência com a cruel realidade dos fatos, quando ele
se posicionava com muita sinceridade e espírito de racionalidade como verdadeiro
homem público, enxergando exatamente a realidade dos acontecimentos, à luz da
visão jurídica, tendo a hombridade de se pronunciar com a precisão cabível às
situações analisadas por ele, sob a visão da racionalidade e da civilidade.
Com
isso, ele vinha angariando muito respeito e admiração dos brasileiros honrados,
que acreditavam na sinceridade existente nas manifestações de pessoa íntegra,
imparcial e justa, em harmonia com a liturgia exigida para o exercício do
relevante cargo de magistrado da mais alta corte de Justiça do Brasil.
Essa
é a verdade que se pode presumir de quem ainda valorizava a pureza dos
princípios da dignidade, da moralidade e da honradez no cumprimento da
importância missão de juiz fiel aos princípios do bem e da verdade.
Não
obstante, de repente, o formoso e altruísta ministro foi literalmente confrontado
com situações conflitantes e indesejáveis aos interesses pessoais dele, cujas
consequências transbordaram às raias das incontroláveis e incompreensíveis
agressões verbais sem precedentes na história civilizada republicana.
Certamente
que o conjunto dessa insuportável tragédia de civilidade e racionalidade tenha
precipitada a conversão dele para a aceitação pacífica da associação àqueles
que já trabalhavam, nos camarins, urdindo fórmulas mágicas para a mudança de
poder, não importando as desgraças resultantes dessa mudança de pensamento, uma
vez que acabara de suscitar a necessidade da materialização do espírito de vingança.
Essa
foi, certamente, a melhor forma idealizada pelo magistrado para a satisfação do
desejo pessoal, para mostrar, enfim, quem tinha mais fortaleza, nos poderes da
República, à vista dos atritos e das disputas espargidas inapropriadamente nas
praças públicas do país.
Ou
seja, parece que tudo pode se resumir, quer queira ou não, na vil disputa do
poder, não importando os meios deletérios empregados nem, muito menos, as
desastrosas consequências prejudiciais aos interesses do Brasil, uma vez que
estava em jogo era simplesmente o arraigado sentimento de vingança, que
terminou prevalecendo e sobre isso não resta a menor dúvida, salvo melhor juízo.
É
preciso ficar claro que a pessoa que tem consigo o sentimento de vingança não
tem o menor escrúpulo em, de repente, se transformar até mesmo em um monstro,
porque, nessa situação sempre há de preponderar o instinto maior da vindita, em
forma sorrateira da desforra.
A
verdade é que, para as mentes vingativas, inexiste pureza de sentimento,
civilidade e muito menos de respeito aos princípios humanitários, que parece
justificar, no caso em comento, a abrupta transformação de pessoa sensata,
equilibrada e justa em ser possuído pela sentimento de vingança.
Essa
interpretação decorre da capacidade de o magistrado, antes, somente enxergava a
pureza dos fatos, com inteligência, altivez, ponderação e sentimentos de valorização
e grandeza sobre eles, em demonstração equilibrada e brilhante quanto à prática da verdadeira justiça,
cuja mudança radical dele, que impressiona bastante, pode ser considerada
absolutamente normal, como aderência natural ao seu deplorável sentimento de
vingança.
Brasília, em 22 de maio de 2023
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