Em vídeo que circula na internet, uma pessoa aparece segurando um cartaz onde está escrito: “Não é porque eu votei no (omitido o nome), que eu sou burra”.
Realmente, não se pode cognominar
pessoa de burra somente porque ela votou em pessoa sem os atributos de qualidade,
em termos de ética e moralidade, na vida pública, à vista do seu nefasto
histórico de detentor de autêntico ficha suja, devidamente atestado pela
Justiça brasileira, ante o envolvimento dele em escândalos de corrupção e
criminalidade, a exemplo dos esquemas degradantes do mensalão e do petrolão, de
tristonha memória para os brasileiros honrados e dignos.
Ou seja, classificar isso somente
de burrice seria prêmio à pessoa que demonstra indiscutível falta de raciocínio
e discernimento quanto ao que o Brasil realmente precisa de gestão pública de
qualidade e honestidade, especialmente em termos de moralidade, dignidade,
competência, eficiência, responsabilidade, entre outros princípios exigidos na
administração pública.
A verdade é que muitos brasileiros
estão sofrendo intensamente da síndrome da idiotice, que tem o condão de
degeneração da mentalidade humana, permitindo a irreconhecível e errática
interpretação de que a desonestidade na administração pública é normal e
aceitável, tendo inclusive o entendimento segundo o qual que isso é forma moderna
e evoluída de consciência eleitoral.
Na realidade, isso em nada condiz
com forma apenas de burrice nem somente com a prática contrária ao desamor aos
interesses do Brasil e dos brasileiros, porque se trata de algo que afeta a
dignidade das pessoas, que não têm a menor sensibilidade para distinguir o certo
do errado, mas acha no direito de banalizar a desonestidade e a criminalidade,
na respeitável administração pública.
Em um país com o povo consciente
sobre os princípios da seriedade, da verdade e da evolução cívica, em termos
políticos e democráticos, isso se caracterizaria simplesmente crime de
lesa-pátria, ante a cristalina demonstração de traição às causas nacionais,
justamente por contribuir para colocar no poder pessoa sem os necessários
atributos de conduta ilibada e idoneidade exigidos na administração pública.
Os verdadeiros brasileiros
esperam que as pessoas que acham normal a indignidade e desonestidade, na administração
pública, se conscientizem de que os princípios da ética, do decoro e da
moralidade condizem exatamente com as suas finalidades de decência na gestão
dos recursos públicos.
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