Conforme
vídeo que circula nas redes sociais, uma venezuelana lamenta, com muita
tristeza, que os brasileiros tenham escolhido um socialista para governar o
Brasil, à vista da situação calamitosa por que estão passando os venezuelanos,
submetidos às piores dificuldades suportadas pelo ser humano, em termos de maldades
e maus-tratos, a exemplo, em especial, da privação de alimentos, entre outras
desumanidades insuportáveis .
Dificilmente
pessoas sensatas deixam de se emocionar diante de narrativa com bastante
fidelidade à realidade dos fatos, como esses lembrados pela triste venezuelana,
que são extremamente marcantes, na forma autenticamente descrita por quem sente
nas entranhas da alma o sofrimento, a crueldade e a desumanidade protagonizados
por governo déspota e insensível, que levou a Venezuela à extrema miséria, em
derrocada que empurrou o seu povo à deplorável situação de calamidade inadmissível
para a evolução da humanidade.
No
caso da Venezuela, a fome tem sido a marca maior do desespero e do martírio da
população marginalizada, que não tem mínimas perspectivas, senão aceitar o status
quo de generalizadas indigência e desprezo ou então migrar para ou outro
país, como muitas pessoas já fizeram, em completa desestruturação familiar e
nacional.
É
bastante lamentável que o socialismo se preste a protagonizar situações de
desestabilização de um povo, em nome da igualdade social, mas apenas na
mediocridade das condições de vida oferecidas a ele, sob a obrigatoriedade da
injustificável submissão a um conjunto de maldades e crueldades, inclusive com
a perda dos direitos humanos e das liberdades individuais e democráticas.
No
caso da tragédia que se abate sobre a Venezuela e o Brasil, ambos países presididos
por governos socialistas, é preciso se que ressalte que os presidentes foram
eleitos livremente pelo povo, em processos ditos e aceitos democráticos, à
vista do normal pleito eleitoral realizado, em que os eleitores sabiam
perfeitamente em quem estavam votando, dando o seu apoio e aceitando o político
tal qual ele se oferecia, no caso do Brasil, para os brasileiros, que conheciam
perfeitamente o conceito extremamente nefasto do candidato eleito.
À
toda evidência, o referido candidato sequer teve condições de comprovar seus
atributos de conduta ilibada e idoneidade, na vida pública, em face de o
envolvimento dele com esquemas criminosos de corrupção, a exemplo dos
escândalos do mensalão e do petrolão, cujo conceito cinéreo o incompatibiliza à
prática de atividades políticas, diante de ter sido condenado à prisão por
crime de improbidade administrativa, em que pese a anulação das sentenças condenatórias,
mas os atos delitivos permaneceram intactos, válidos e sujeitos a novos
julgamentos, na forma assim determinada pela Justiça brasileira, em confirmação
da sujeira existente na sua ficha de homem público, conforme mostram os fatos.
A
verdade é que uma nação se constrói ou se arruína, em termos político-administrativos,
por meio do próprio povo, quando ele decide eleger seus representantes políticos,
em processo livre, soberano e democrático, como se imagina que possa ter havido,
em especial, no Brasil, em que a sua Justiça eleitoral, no alto da sua autoridade
constitucional, proclamou o resultado das urnas, mantido sob absoluto sigilo,
em que pese o princípio constitucional assegurar a transparência dos atos da
administração pública.
Ou
seja, não resta a menor dúvida de que o sucesso ou a derrocada de uma nação
pode ter muito a ver com a mentalidade e a consciência política do próprio povo,
que decide, em coerência com a sua evolução e o seu nível de mentalidade, qual
o melhor representante político ideal para presidir o país dos seus sonhos,
cabendo aos vencidos apenas o conformismo, diante da realidade existe no jogo
político, não importando que a ideologia predominante seja a mais desgraçada
possível, como é realmente a eleita pelos venezuelanos e brasileiros, conforme
confirmam os fatos.
Enfim,
embora seja terrivelmente emocionante, além de extremamente deplorável países
importantes como a Venezuela e o Brasil serem presididos por pessoas de índole
socialista, isso significa, necessariamente, a compreensão de que o povo tem,
em ambos os países, o governo que bem merece, por ser fruto da sua escolha, ou
seja, não valendo se reclamar de absolutamente nada, uma vez que o status
quo se harmoniza com a vontade do próprio povo, tanto lá como cá,
infelizmente.
Brasília, em 21 de maio de 2023
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