sexta-feira, 12 de maio de 2023

Que fosse verdade!

 

Mensagem que circula nas redes sociais mostra que o resultado da eleição presidencial foi de 73,5% para o candidato à reeleição e somente 26,5% para o concorrente dele, conforme a conferência dos dados feita por hackers, que não forneceram maiores detalhes sobre a maneira pelo qual eles tiveram acesso às informações diretamente no órgão responsável pela operacionalização do sistema eleitoral brasileiro.

É evidente que o próprio texto já diz que se trata de levantamentos obtidos por hackers, agentes que agem de maneira clandestina, que dizem que foi possível o acesso aos “códigos-fontes” das urnas eletrônicas.

Isso significa nenhuma credibilidade, tendo em vista que se trata de informações extraoficiais, sem provas de absolutamente nada, não merecendo qualquer credibilidade.

Na verdade, trata-se mais entulho vindo da última eleição presidencial, sem qualquer validade, considerando que, independentemente de trabalho de hacker, qualquer pessoa pode inventar inúmeros quadros e afirmarem que os números representam o resultado das urnas eletrônicas, embora sem qualquer prova.

Daí a pouca importância que essas informações oferecem, o que se recomenda que essa mensagem nem deva ser compartilhada, para se evitar iludir pessoas ingênuas que terminam acreditando em tudo, inclusive na palavra de pessoas sem a menor credibilidade.

Caso essas informações tivessem o mínimo de credibilidade, o sistema dominante já teria sido desmascarado e seus integrantes estariam todos presos, pelo grave crime de lesa-eleitor, por levar o país e o mundo a acreditarem em horrenda fraude eleitoral.

Em que pesem as informações em causa não terem qualquer confiabilidade, seria interessante que houvesse alguma forma de se prescrutar sobre as pessoas que tiveram a iniciativa e conseguiram copiar os “códigos-fontes” das urnas eletrônicas, bem como se elas podem fornecer elementos probatórios desse importante trabalho de desmascaramento e outras informações capazes de levar ao mínimo de consciência sobre o verdadeiro resultado das últimas eleições.

Na verdade, essas informações têm o condão de aumentar a ansiedade sobre o verdadeiro resultado das urnas, à vista da enorme estranheza que se coloca diante da certeza, por parte do órgão eleitoral, de que o pleito foi legitimamente limpo e regular.

Não obstante, o simples fato do seu absoluto sigilo conspira fortemente para suspeitas sobre possíveis fraudes, caso em que, do contrário, a plena transparência sobre a operacionalização das urnas eletrônicas seria motivo suficiente para ser assegurar a credibilidade em consonância com a seriedade e a verdade, que são próprias dos países evoluídos e civilizados, em termos políticos e democráticos.   

É evidente que essas informações seriam da maior importância para se mostrar o absurdo das fraudes nas urnas eletrônicas, com capacidade para exigir que órgão eleitoral tivesse a dignidade de tornar transparente os mínimos detalhes sobre a operacionalização dos sistema eleitoral.

Brasília, em 12 de maio de 2023

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