Um
jornalista fez minucioso comentário sobre a atuação dos entrevistadores do
presidente da República, no Jornal Nacional, tendo concluído que o mandatário
teria sido submetido a verdadeiro massacre, na tentativa de desmoralização e humilhação
da autoridade dele, como forma de denegrir a sua imagem perante a nação.
O
comentário desse jornalista resume, com muita sapiência, sem sensacionalismo, a
real situação dos entrevistadores, que deixaram à margem os princípios éticos
próprios da sua profissão.
Muito
louvável a posição desse jornalista, que mostrou exatamente o que aconteceu,
tendo em vista os propósitos maquiavélicos e premeditados da emissora, que
realmente desejava colocar o presidente em saia justa, para colocá-lo em
contradições e mostrar incômodo perante a opinião pública.
O
detalhe, que não foi lembrado pelo analista, é que o script foi
rigorosamente cumprido pelos entrevistadores, exatamente em harmonia com os
planos de destruição da imagem do presidente do país, a depender de possível
desvio do desempenho dele.
Ou
seja, embora seja condenável o trabalho dos entrevistadores, eles apenas
seguiram o padrão das perguntas e análises que interessavam à emissora e se
comportaram independentemente da ética jornalística aplicável ao momento.
Caberia
sim, ao presidente, se superar e contrapor diante das armadilhas apontadas na
sua direção, que, aliás, ele tinha como função precípua mostrar que seria capaz
de superar os obstáculos colocados à sua frente.
Espera-se
que o competente jornalista diga se o presidente teve bom desempenho diante do
massacre organizado pela emissora, de modo que os eleitores possam avaliar o
desempenho do presidente do país, em teste de qualidade sobre a sua capacidade
de superação.
Enfim,
o certo mesmo é que o presidente da República não tem motivo algum para
reclamar de ter sido colocado em situação delicada, diante da necessidade de se
defender das acusações e das armadilhas preparadas para ele, na entrevista em
apreço, porque isso faz parte do exercício do cargo e competia exclusivamente a
ele encontrar as melhores e compatíveis respostas para todas as situações arquitetadas
contra o seu desempenho no governo.
Brasília,
em 25 de agosto de 2022
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