sexta-feira, 19 de agosto de 2022

O dom das bonanças?

 

Vem circulando nas redes sociais mensagem em apologia aos candidatos da esquerda, sob o argumento, pasmem, que isso tem sintonia com a defesa da democracia, do amor, da vida e de diferentes formas de convivência social, dando a entender que esses políticos são realmente capazes de assegurar a sustentabilidade desses princípios que estão ameaçados ou foram perdidos e como se somente a esquerda tivesse o dom de garantir tais bonanças.

É impressionante o carinho das pessoas pela esquerda, que vem de origem bastante esclarecida, como respeitáveis intelectuais, artistas, professores, educadores, empresários, banqueiros, entre outros da camada pensante do país, possivelmente por eles vislumbrarem na ideologia socialista algo deslumbrante e fantástico que outros mortais não conseguem enxergar com tanto ardor.

Na forma entusiástica como muitos se referem à esquerda, de tamanha vitalidade para a sociedade, à vista da sua sapiência, com mais razão, quanto mais ainda com base na cátedra de suas experiências de alto nível, certamente que a esquerda deve ter alguma seiva mágica, de altíssimo teor fluídico, que fascina os intelectuais, à defesa da abnegação da ideologia que, ao contrário, se mostra, na prática, à vista dos governos socialistas, esquerdistas, por excelência, como os de Cuba, Venezuela, Argentina, somente para citar os mais próximos, a antítese das bonanças sugeridas nos discursos vazios de substâncias, de materialidade.

Na verdade, à vista dos resultados mostrados pelos referidos governos, somente se contabilizam ali completa situação de miserabilidade, materializada na perda dos direitos humanos e das liberdades individuais e democráticas, tudo em total contrariedade com a democracia, o amor, a vida e especialmente as diferenças de pensamento, fatos estes que desmentem a entusiástica defesa pela desgraçada filosofia da esquerda, que tem sido completamente incapaz de oferecer qualquer forma de bondade à vida humana, salvo para as lideranças do regime socialista, que têm total usufruto das benesses proporcionadas pelo poder ditatorial.

Outra verdade que precisa ser dita diz respeito às duras críticas ao atual presidente da República, o que é bastante natural, sob a ótica da democracia, à vista do sangue esquerdista que corre nas suas veias.

Agora, causam perplexidade as simpatia e defesa de candidato da esquerda que se envolveu em escândalos de corrupção, em especial os esquemas dos conhecidos mensalão e petrolão, mostrando, acima de tudo, a necessidade da prestação de contas à sociedade sobre fatos extremamente nebulosos e comprometedores, à vista do envolvimento de recursos públicos.

Diante disso, com que moral têm os esquerdistas em virem a público para defenderem candidatos da esquerda, em plena decadência ético-moral, pela demonstração do menor interesse em prestar contas à população sobre seus atos na vida pública?

O mínimo que o homem público pode fazer, para se envolver em atividades públicas, é provar a sua inocência, em especial na Justiça, quando se trata de suspeitas quanto à sua participação no recebimento de propinas, que é o caso.

É bastante estranho que a esquerda brasileira consiga enxergar bondade em tudo, inclusive na decrepitude dos princípios republicano e democrático, no que diz respeito às condutas da dignidade, moralidade, honestidade, entre outras indispensáveis ao exercício de cargo público, como se o líder da esquerda fosse o político mais imaculado do mundo e que o seja, mas isso é preciso antes que ele tenha a humildade de prová-la perante a Justiça e mostrar o documento de nada consta para a sociedade.

Também é de suma importância, que os brasileiros se conscientizem sobre a capacidade acolhedora da ideologia esquerdista, em especial quanto à compreensão dos sentimentos das chamadas diferenças, na forma da afinidade com a depravação de princípios humanitários, em especial quanto à permissibilidade da depravação da família tradicional, com a defesa do aborto, da ideologia de gênero, do uso de drogas, além da banalização da criminalidade e da impunidade, inclusive com o desencarceramento de presos, indo à censura à imprensa e às redes sociais, à proteção de ladrões de celulares, e, o mais grave, do financiamento às ditaduras mundiais, com recursos dos brasileiros.

No que diz respeito aos cristãos e religiosos que são declarados defensores da esquerda, convém que eles conheçam o pensamento do líder da oposição, uma vez que as ideias de Jesus Cristo são absolutamente contrárias às do comunismo, porque esta tem como princípio o total desrespeito aos sentimentos humanitários, à vista da perda do direitos humanos e das liberdades individuais e democráticas, porque são fatos concretos, absolutamente contrários ao amor, à vida, à democracia, em especial.

O discurso do líder da esquerda brasileira, em apoio às demoníacas doutrinas do regime comunista chinês, compreende a sua implantação no Brasil, já a partir de 2023, conforme o seguinte texto: “É a China um partido que tem poder, que tem um Estado forte, que toma decisões que as pessoas cumprem, coisa que não temos aqui no Brasil. Por exemplo, a China, ela somente conseguiu combater o coronavírus com a rapidez que ela combateu porque tem um partido forte, porque tem um Estado forte, porque tem pulso, tem voz de comando. Nós não temos isso aqui no Brasil. Eu pensava muito grande na minha relação com a China. Eu achava que a gente deveria ter construído uma parceria estratégica. A China é um exemplo para o mundo. Mas tenho muita fé e muita esperança de que nós vamos fazer isso a partir de 2023.”.

Não há a menor dúvida de que são muitíssimas preocupantes as declarações de pessoas intelectualizadas e de religiosos em defesa da esquerda, uma vez que elas, em princípio, são participantes de classes sociais com poder de melhor compreensão sobre todas as desgraças que são oferecidas pelo nefasto socialismo, à vista de tudo de ruim e maldoso que são praticados nos países onde esse deplorável regime é exercitado normalmente, onde a população apenas vegeta e não vive como seres humanos, em razão do completo controle sobre as suas ações.

Pode-se até se insinuar, por parte dos esquerdistas tupiniquins, que o socialismo/comunismo nunca vai existir no Brasil, à vista de exemplos do passado, mas o perigo reside precisamente nessa visão distorcida, uma vez que as lideranças socialistas reclamam de não terem implantado as suas práticas quando estiveram no governo, dando a entender que a oportunidade surgirá caso a esquerda volte ao poder.

Apelam-se por que os verdadeiros brasileiros, que amam o Brasil, se conscientizem sobre a imperiosa necessidade do afastamento dessa maligna ideia da volta da esquerda ao poder, levando-se em conta o sentimento que se trata de miragem a existência na filosofia socialista de bondade, verdade ou algo construtivo para a humanidade, à vista dos exemplos vindos dos países comandados por brutamontes ditadores, cujo povo vive no eterno subdesenvolvimento da miséria e da escravidão.

          Brasília, em 19 de agosto de 2022

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