Depois da
reunião do presidente da Repúblicas com embaixadores de países amigos, é
preciso se avaliar qual foi realmente o resultado das colocações ali expostas,
em termos de benefícios para o Brasil ou mais especificamente para o sistema
eleitoral brasileiro, ante o anseio sobre o aperfeiçoamento, em especial, do
funcionamento das urnas eletrônicas?
A
resposta é simples e direta: nenhum, a não ser mostrar para o mundo o que
todos já sabem sobre as deficiências desse sistema tão duramente criticado pelo
presidente do país, que não teve competência para provar nada de errado nem de
adotar as necessárias medidas legislativas para aprimorá-lo por via de
mecanismos apropriados e recomendados ao caso, que é por meio de norma jurídica,
fato que se evitaria esse terrível desgaste de se ficar se humilhando
inutilmente aos pés da Justiça eleitoral.
O bom
senso e a racionalidade mostram, com muita clareza, a extrema insensibilidade
política do presidente da República, por evidenciar, de maneira cabal, que ele
não teve habilidade para solucionar problema gravíssimo referente ao
funcionamento das urnas, tendo encontrado a pior maneira de mostrar a falta de
competência e habilidade político-administrativa para solucionar as questões
internas, preferindo denunciar os fotos ao mundo, que seria a medida menos
recomendada, nas circunstâncias, por não se vislumbrar qualquer efeito prática
com medida tão vexatória, em nível presidencial.
Não é o
caso dele, porque ele seria o pior político da face da Terra, por perder logo
para o pior criminoso do planeta, em termos de gestão pública, mas a atitude do
presidente da República demonstra desespero de candidato perdedor que nem
começou a campanha eleitoral, já que ele, com isso, não tendo outra explicação
plausível, se acha derrotado, ao denunciar ao mundo, com total ânimo, a precariedade
do funcionamento das urnas eletrônicas, sem apontar efetiva prova de fraude,
mas sim meras evidências, que não têm muito valor jurídico, à vista da
necessidade de investigações aprofundadas.
É muito
difícil que ele seja derrotado, na esperança de que isso não seja por falha na operação
das urnas, mas sim por indiscutível incompetência, em não se dispor de
habilidades suficientes para solucionar as questões nacionais, na via recomendada
pelo figurino do bom senso e da racionalidade.
Não
satisfeito com a explanação acima, acerca da reunião presidencial, um cidadão houve
por bem contestá-la, tendo afirmado o seguinte: “Colega, só para um
entendimento. Acredito que você tenha, com plena convicção e segurança, a
indicação de um candidato ao cargo presidencial, já que esse atual é visto, por
você, como incompetente, de humildade inútil, insensível politicamente, inábil,
perdedor, desesperado, etc.
Em
resposta à citada mensagem, eu disse que, com segurança, o meu candidato certamente
é o melhor entre os piores que estão na disputa presidencial, porque ele não
comunga com as desgraçadas e atrozes banalidades encampadas pela esquerda
brasileira, no que se referem aos seus desprezo e insensibilidade aos salutares
direitos humanos e às liberdades individuais e democráticas.
Embora a
referência acima diga respeito a político que não se comporta como verdadeiro
estadista, que precisa ter os sensos de equilíbrio, tolerância e sobriedade nos
assuntos que somente digam respeito ao interesse público, uma vez que estes
devem ser discutidos em alto nível, com a prevalência do diálogo e na via
institucionalizada, em que o interesse da sociedade esteja sempre em primeiro
plano, é preciso se pensar, de maneira prioritária, nos interesses do Brasil.
Se o
presidente do país não tivesse interesse na reeleição, ele jamais estaria
brigando feito louco, embora de maneira enviesada, para o aperfeiçoamento do
sistema eleitoral brasileiro e isso é exatamente a guerra desesperada dele, por
ter em mente a defesa de causa pessoal dele, o que é totalmente diferente de se
lutar por interesse da sociedade.
De outra
feita, seria razoável que o presidente do país até se estrebuchasse por causa
nobre, se realmente houvesse, mesmo que minimamente, algum mecanismo para se
provar que existe algo errado nas urnas, devidamente palpável e efetivo, mas
ele tem apenas meros indícios, suposições dispersas, que nem sempre são
suficientes, em termos jurídicos, para a confirmação de importantes teses como essa
levantada e defendida por ele, a sangue e fogo.
O
estadista competente já teria resolvido essa questão pela via apropriada, que é
por meio de projeto legislativo, onde se definem e se estabelecem os parâmetros
como devem funcionar não somente o sistema eleitoral, mas em especial as urnas
eletrônicas, cuja clareza teria evitado todos esses desgastes e vexames totalmente
desnecessários, a exemplo de países civilizados.
Com a
aprovação de norma apropriada, o presidente do país não precisaria ficar se
desgastando, se arrastando e se humilhando sob o solado da Justiça eleitoral,
que tem competência constitucional para agir exatamente como ela bem entender,
evidentemente na forma e no limite da atual legislação, com total respaldo
nela, que se encontra em vigor, conquanto isso vem sendo observado por ela.
Para a
Justiça eleitoral, pouco importa que o presidente brasileiro fique saindo das
quatro linhas da liturgia inerente ao seu cargo, como ele fez agora, com aviltante
reunião com os embaixadores, sem a menor necessidade de denunciar aos quatro cantos
do mundo as eventuais precariedades no sistema eleitoral brasileiro, porque
isso é assunto de exclusiva economia interna, que precisa ser resolvido com
competência pelas instâncias competentes, à vista da real necessidade de aperfeiçoamento.
É
bastante lamentável que poucas pessoas não tenham capacidade para enxergar essa
questão da forma como deve ser, porque só assim o presidente do país poderia se
espelhar e se convencer de que a seu empenho é absolutamente em vão e inócuo,
na forma atabalhoada como ele vem se expondo, de maneira visivelmente empírica,
que não o leva a horizonte algum.
É preciso
ser obrigado a respeitar quem concorda com os despreparo e incompetência como esse
importante assunto vem sendo conduzido pelo presidente da República, em que
pese ele não levar a lugar algum, salvo à inútil insistência na permanente
mobilização da mídia para a cobertura de causa perdida, com o emprego de
precioso tempo, que poderia ser usado em causas nobres da nacionalidade, além da
aplicação de muitos recursos que estão sendo jogados no ralo do desperdício.
É
bom que as pessoas sensatas decidam repudiar a forma ingênua e ineficaz como o
presidente da República se devota à defesa de causa de suma importância, porém
com o emprego de técnicas obsoletas e ineficientes fadadas ao indiscutível fracasso,
quando ele poderia ter resolvido a questão com os devidos eficiência e êxito, por
meio de medida legislativa apropriada e definitiva.
Brasília,
em 6 de agosto de 2022
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