Em mensagem que contestei
a indevida acusação de empresas serem golpistas e, por isso, os seus produtos
deveriam ser boicotados, segundo a teoria esquerdista, ou seja, não comprados
pela sociedade, isso somente porque seus proprietários tenham sentimento
ideológico de direita, defendi o respeito à iniciativa privada e a garantia de
empregos para pais de família, uma vez que é simplesmente lamentável essa
insana ideia de que ninguém compre nas lojas injustamente indicadas por pessoas
que se acham donas da verdade.
Diante disso, um
ilustre mestre aposentado, que concorda com o compartilhamento dessa absurda e
retrógrada ideia, segundo penso, entendeu de justificar o seu gesto de
insensibilidade, dizendo a mensagem a seguir.
“O que mais
espanta no texto de Adalmir, é que, quem estila ódio, é insensato, e para nós,
estarrecedor, porque causa danos a sociedade, na visão do autor, é quem reage a
empresários golpistas, esses mega-poderosos, donos da riqueza e do poder, que
pregam, o que é mais abominável ao ser humano civilizado: a violência, a
ausência de liberdades e a ditadura. Homens ricos que são, deveriam ser tão
racionais na defesa da democracia, como os são no amealhar de seus milhões,
bilhões. Quem puder, como lhe convier, lute pelo Estado Democrático de Direito,
contra toda forma de ataque a convivência civilizada e democrática do no povo.”.
Em resposta, eu disse
ao venerável professor, com todo respeito, que gostaria ele lesse outro texto que
eu havia escrito em resposta a outro respeitável mestre, também esquerdista, no
qual eu justificava o meu posicionamento em defesa da liberdade de expressão e da
iniciativa privada, o qual também se aplica ao caso vertente.
Na presente situação,
o mestre se refere a empresários golpistas, como se eles fossem realmente
praticantes de atos antidemocráticos e prejudiciais às liberdades sociais e
democráticas, quando eles atuam exatamente nos limites da legislação própria da
iniciativa comercial e econômica, em respeito aos princípios que regem as
atividades comerciais do país.
Sim, eles são donos
da riqueza e do poder, mas em estrita consonância com o salutar Estado Democrático
de Direito, e isso faz parte do jogo democrático e civilizado, que, por isso
mesmo, muitas pessoas socialistas se opõem à real situação, como no caso desse
professor, que deixa isso muito claro, quando, na verdade, nada disso contraria
o estado democrático do país, que permite que as pessoas tenham livremente as opções
empresariais, religiosas, filosóficas, políticas etc., tudo sob a égide do
regime jurídico-constitucional do país.
O mestre fala claramente
em violência, ausência de liberdade e ditadura como se isso fosse prática useira
dos empresários visados no recriminável protesto visando ao boicote, de forma
indevida e totalmente injustificável.
Ou o professor tem como
provar algum ato efetivo que confirme, com clareza e efetividade, as suas alegações,
de que aqueles empresários concorrem deliberada e efetivamente para a prática
mais vil do ser humano, de “violência, ausência de liberdade e ditadura”?
O Brasil vive em absoluto
estado democrático de direito, em que as pessoas praticam plenas liberdades
individuais e as instituições públicas e privadas funcionam livres e completamente
à vontade, sem a menor restrição de qualquer ordem, sob a égide do regramento
jurídico-constitucional.
É justo que se reclamem
por justiça e por direitos de qualquer natureza, quando realmente haja motivação
para tanto, diante da constatação do efetivo abuso da ordem pública, em que os
direitos humanos da sociedade sejam brutalmente violados.
No caso da absurda acusação
de atos praticados por empresários, não há absolutamente nada que possa comprovar
qualquer desvio de conduta democrática, fato este que só demostra que esse
julgamento é visivelmente indevido e injusto, ante a inexistência de qualquer
ato praticado em desrespeito aos princípios democráticos, repita-se, quando não existe
absolutamente nada contra a conduta deles, na qualidade de empresários, salvo
porque eles são defensores, legitimamente, de candidato da direito, que nada disso
tem o poder de depor contra eles, ante a falta de ilicitudes.
A verdade é que
também existem empresários que apoiam candidatos da esquerda, sem que isso
possa ser considerado violência à democracia ou aos direitos humanos ou a algo
que o valha, sob o mesmo prisma do exercício de atividades comerciais, sem que
eles possam ser acusados de práticas antidemocráticas, o que só demonstra pura
discriminação sob o pálio do julgamento meramente político, visivelmente
injusto e desumano.
O professor e as pessoas
em geral têm total direito, sob o prisma dos direitos democráticos, que ainda
prevalecem abundantemente no Brasil, de pensarem como bem lhes convier, mas ninguém
pode ser tão insensível nem insensato em pensar que somente empresários de
direito são demônios, comentem violência e prejudicam as liberdades
democráticas dos cidadãos.
É evidente que
precisam ser ressalvados os casos em que possam ser comprovadas tais afirmações,
que, ao que se sabe, por enquanto, elas são fruto de meras ilações pessoais,
sem a menor validade jurídica, a ponta dessa absurda tentativa de boicote
contra as empresas deles serem visadas injustamente, porque isso representa
algo absolutamente inadmissível, em se quererem fazer justiça com as próprias mãos
sobre algo totalmente inexiste, que precisa ser condenado, com rigor, pela
consciência humana e pelos próprios princípios democráticos.
Enfim, é preciso que
fique bastante cristalino, a propósito, com vistas à consciência dos verdadeiros
brasileiros, que o tríduo suscitado sobre “violência, ausência de liberdade
e ditadura” é exatamente o que acontece, na prática e efetivamente, nos
países onde predominam o nefasto regime socialista/comunista, nos quais inexistem
empresas nem iniciativas comerciais privadas, porque elas todas são assumidas,
de forma arbitrária e violentamente, pelo Estado, que não têm competência para
administrar nem gerenciar absolutamente nada, em termos econômico-comerciais,
conforme mostram os fatos históricos.
Apelam-se por que as
pessoas compreendam, à vista dos consagrados princípios da civilidade e da democracia,
a premência da necessidade do respeito também à iniciativa privada, comerciais
e econômicas, em estrita consonância com a evolução da humanidade.
Brasília,
em 28 de agosto de 2022
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