Circula
nas redes sociais vídeo que transmite linda mensagem, em forma de poesia, mostrando
a felicidade que reinava no seio das famílias nordestinas, em especial da
meninada, na vivência alegre dos bons e longínquos anos da nossa infância, onde
a fartura de tudo esbanjava e contribuía para a consolidação da união e do amor
entre as pessoas.
O
texto fala da vida alegre e sadia da meninada brincando, dia e noite, com os
pés descalços, jogando bola e aproveitando outras tantas formas de diversão, tomando
banho de açude e poços, pescando peixes, colhendo frutas e legumes da época, participando
das festas regionais, tudo com o aconchego peculiar de cada lugar, onde a
criançada tinha liberdade para ser feliz, nos melhores momento da sua vida.
Eu
gostei muito do texto em apreço, que é o retrato fiel de nossos maravilhosos
tempos de criança, cuja narrativa se aplica perfeitamente a todas às crianças
do nosso tempo, onde havia realmente liberdade para se viver em plena
felicidade, em volta das brincadeiras próprias da época, em que pese a acentuada
simplicidade dos hábitos, que era exatamente essa tônica o principal
ingrediente desse estado de graça, que encantava e animava nossas vidas.
É
verdade que precisamos reconhecer as vantagens da modernidade, dos tempos atuais,
diante das conquistas alcançadas pelas ciência e tecnologia, em benefício da
humanidade, mas os nossos tempos ficaram mesmo marcados pelo romantismo de
fantástica infância, que teve o privilégio de viver em harmonia com a
verdadeira paz de espírito, em toda a sua plenitude, conforme é muito bem
ressaltado nessa maravilhosa poesia, que resgata uma época de sonhos das
crianças do Nordeste.
Salve os bons e dourados anos da nossa inesquecível infância!
Brasília, em 23 de agosto de 2022
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