Diante
da enorme repercussão sobre o resultado da entrevista do presidente da
República ao Jornal Nacional, eu disse que teria ficado bastante impressionado
com o espanto das pessoas em avaliar o comportamento dos apresentadores da
emissora global, que teriam sido descorteses ao extremo para com o mandatário
do país.
Não
obstante, com toda sinceridade, vejo com normalidade tudo o que aconteceu, que
jamais poderia ter sido encontro de cortesia e de gracejos, à vista do clima
extremamente hostil entre o presidente do país e a emissora, que é fato notório
que vem acontecendo há bastante tempo, em especial com relação, mais
especificamente, ao apresentador, que tem histórico de desavença contra os atos
do presidente brasileiro.
Imaginando
que o clima, no encontro em apreço, seria bem pior do que foi, que não houve
baixaria, nem vi a entrevista e até acho que não perdi nada, porque o
presidente poderia ter aproveitado importante oportunidade para anunciar o que
realmente pretende fazer no próximo governo, caso seja reeleito.
Como
o presidente do país nada falou sobre seus planos para o futuro, é possível se
intuir que nada mudará no quartel de Abrantes, em termos de políticas
diferenciadas, com a continuidade das mesmas ações e metas desta gestão, apenas
tocando a máquina pública, ineficiente, ultrapassada e desperdiçadora,
extremamente carente de reformas e modernização, em especial no que se referem
aos serviços essenciais, como educação, saúde, trabalho, segurança, enfim, tudo
que diz sobre as incumbências constitucionais do Estado.
O
presidente do país precisa anunciar, o mais rapidamente possível, projetos de
impacto, como iniciativa capaz de gerar expectativa na população e motivar o
interesse do eleitorado.
Ou
seja, o presidente brasileiro perde tempo de mais tropeçando em picuinhas,
discutindo possíveis fraudes nas urnas eletrônicas, em evidente detrimento dos
assuntos nacionais relevantes, em especial aqueles que possam despertar a
atenção da população e são importantes, em termos sociais.
Ao
que tudo indica, falta ao presidente do país experiente marqueteiro, para pôr
lenha na máquina da campanha eleitoral, procurando apresentar projetos
revolucionários e importantes para o Brasil, com a capacidade para gerar
empregos e contribuir efetivamente para o desenvolvimento do país.
A
competência tem tudo com o sucesso do pleito eleitoral e do próprio governo e
isso sobre isso é o que o presidente da República precisa se antenar, com o máximo de urgência.
Brasília,
em 24 de agosto de 2022
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