Circula
nas redes sociais mensagem que faz apelo para que as pessoas não comprem em
várias lojas que são elencadas nela, tendo o seguinte texto: “Não financie o
golpe. Não compre em empresas golpistas.”.
Em
início de conversa, pode-se intuir, à vista da mensagem, que somente mentes
destituídas de sensibilidade poderia imaginar a existência de conteúdo para a
propositura de tão absurda ideia, porque em lugar nenhum do mundo existe empresa
golpista, salvo a criatividade negativa que coloca maldade em tudo, uma vez que
as empresas cumprem atividades sociais relevantes, dando empregos a pais de
família e contribuindo para o produto interno bruto, com a arrecadação de
tributos, que são essenciais à existência do Estado, que tem a incumbência da prestação
de serviços à sociedade.
O
fato da tentativa de classificação de empresas como golpistas, quando elas são
apenas entidades de personalidade jurídica, sem qualquer função política, diz
muito bem a forma da vontade deliberada da condenável intolerância ideológica,
diante da tentativa de generalização de ódio sem nenhuma motivação plausível,
sob o prisma da racionalidade e da civilidade.
Com
a devida vênia, as pessoas que ficam instigando medidas destinadas a castigar
empresários, motivadas por questão eminentemente ideológica, como forma de
instilar o sentimento de ódio, poderiam pensar melhor sobre as suas
maquinações, no sentido de somente atingir diretamente os empresários ou as
pessoas visadas por sua insanidade revanchista, que porventura estejam sendo incomodadas,
o que é natural, no âmbito dos direitos democráticos, caso haja motivação para
tanto, em que é normal as pessoas se oporem a quem pensa diferentemente da sua
filosofia política, conquanto o princípio da civilidade aconselha que a
reciprocidade seja também verdadeira.
Pois bem, os indivíduos insensatos que
aconselham que as pessoas não comprem em determinadas empresas, repita-se, por
exclusivo pensamento de ódio e intolerância políticos, poderiam imaginar que
isso não atinge somente os alvos pretendidos, no caso, os proprietários das
lojas, mas sim, em especial, a sociedade como um todo.
A
começar, é preciso ficar bem claro que, quando se diminui o faturamento, em
qualquer empresa comercial, a consequência natural é a imediata necessidade da
diminuição do quadro de pessoal, com a imediata dispensa de empregados,
inclusive de país de família, que ficam desempregados, na rua da amargura, só que
eles dependem do seu emprego para o sustento do seu lar, em especial para a
compra do pão de cada dia e isso pode ter sido reflexo de ideias medíocres de
quem somente visam a satisfação de do seu ego atrofiado e doentio, dominado
pela intolerância ideológica.
A
verdade é que a diminuição das vendas, na forma como aconselhada por pessoas
insensatas e desequilibradas, que estão pensando somente em si, repita-se,
exclusivamente por motivação político-partidária, pode também causar enorme
diminuição da arrecadação dos tributos para os órgãos da federação, com reflexo
direto nos orçamentos públicos que já estão contando com esses recursos para a
manutenção da máquina pública, com relação ao pagamento das despesas próprias
da União, dos estados e municípios.
Não
somente os empregados diretos das empresas indicados no apelo imotivado podem
ser prejudicados, mas também os empregados das indústrias que fabricam os
produtos que vão deixar de ser vendidos.
Ou
seja, se o comércio não vende ou diminui a sua venda, devido a movimento de
cunho meramente político, há consequência grave e natural também para a
corrente produtiva, com notórios prejuízos de toda ordem, que vão muito do insensato
pensamento de esquerdistas que somente pensam na prática de maldade contra a
sociedade, para o fim de satisfazer suas ideias malignas, como essa de querer castigar
não somente os empresários, mas também diretamente uma gama de pessoas, empresas
e o Estado, todos sem terem nada com o pensamento ilógico e irracional de
pessoas com mero sentimento de vingança, por motivação política, sem razão
alguma.
Ou
seja, as pessoas que pensam apenas na satisfação de seu ego, exclusivamente por
questão político-partidária, poderiam pensar em medida racional que possa
castigar exclusivamente as pessoas pelas quais o seu bestial ódio exige que
elas sejam punidas, deixando a salvo os seus empregados, os orçamentos públicos
e outras empresas e indústrias, porque estes não têm culpa alguma no cartório,
quanto à sua pretensão de incompreensível vingança, na forma medíocre como
pensam as pessoas que imaginam que podem fazer justiça com as próprias mãos, que
é exatamente o caso, quando, na realidade, elas estão prestando gigantesco
desserviço à sociedade, com a instilação do seu veneno ideológico, que não
encontra qualquer justificativa para tanto, por se tratar de capricho meramente
pessoal de querer castigar sem causa.
Por
fim, é preciso e oportuno se lembrar que o processo eleitoral tem tudo para as
pessoas refletirem melhor sobre a opção pela melhoria da qualidade de vida da
sociedade, procurando se evitar a alimentação de sentimentos de ódio e
intolerância, tão somente por motivação político-ideológica, que têm o condão
de contribuir para suscitar violência, preconceito, discriminação e
irracionalidade, em forma de disputa visivelmente sem causa.
Se
é possível a convivência social saudável, em ambiente de tolerância, respeito,
convergência e principalmente amor ao próximo, por que não se esforçar para a implementação
de ações que possam levar a se evitarem conflitos desnecessários, evidentemente
porque eles não levam a absolutamente nada, em benefício da humanidade?
Apelam-se
por que as pessoas façam exame de consciência e procurem encontrar, se necessária, medida
apropriada para concretizar a sua ira insana contra somente às pessoas que elas
querem realmente atingir, deixando que as suas empresas fiquem imunes desse
maligno processo, uma vez que não há justificativa para penalizar indevidamente
quem não tem nada com o sentimento desumano de puro ódio, porque não há outra explicação
plausível para alguém querer a destruição de empresários, apenas por motivação de
preferência política, fato este que demonstra nítida inferioridade das mentes dos
idealizadores de algo mais do que irracional e incivilizado, à vista da evolução
da humanidade.
Brasília,
em 22 de agosto de 2022
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