Hoje
se comemora o Dia dos Pais, que, por experiência própria, merece e deveria ser dedicado
a eles todos os dias da vida de seus filhos.
Quis
o calendário que essa importante data fosse escolhida como apropriada para a
festa dele no segundo domingo de agosto.
Trata-se
de comemoração data da história, nascida na Babilônia, que foi materializada
nos Estados Unidos da América, em 1909, sob a autoria da mulher chamada Sonora
Louise Dodd, que teve a iniciativa de criar a data para provar o quanto amava de
verdade o seu pai, de nome John Bruce Dodd, que ficou viúvo e herdou seis
filhos pequenos, que foram cuidados sozinhos por ele.
A
filha Sonora resolveu escolher o dia do aniversário do pai, em 19 de junho, para
prestar importante e definitiva homenagem ao seu grande herói.
Como
a iniciativa ganhou apoio da sociedade, exatamente por sua relevância como
homenagem ao mérito ao pai, em 1966, o então presidente norte-americano Lyndon
Johnson oficializou o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais, naquela
país.
Entre
nós, a data foi batizada e ganhou certificado em 1953, com o primeiro festejo
em 14 de agosto, data que foi escolhida por ser o aniversário de São Joaquim,
que nada mais é do que o pai da mais famosa Maria e avô de Jesus Cristo.
Depois,
possivelmente por questões comerciais e por ser dia que as pessoas não trabalham,
a data foi transferida para o segundo domingo de agosto.
Pois
bem, dito isto, ressaltemos a importância dessa memorável data pela oportunidade
do desbulhar de verdadeiras riquezas que estão guardadas dentro de cada um de nós,
no âmago do coração, em especial com as lembranças das ricas lições deixadas
pelos nossos pais.
Na
vida, ser rico de verdade é sim ter a sabedoria de armazenar o aprendizagem com
os pais, que se esmeraram em mostrar, mesmo sem quererem, as melhores lições de
vida para seus filhos, mesmo sabendo, em muitos casos, que não era essa a intenção
de ensinar coisa alguma, mas seus exemplos do dia a dia passavam a valer como
cátedras que se acumulavam em verdadeiro patrimônio para o resto da vida.
O
importante é que as lindas memórias que foram agregadas ao longo do tempo
vivido com os pais mostram a grandeza de perenes lições.
É
sempre saudável se manter as boas lembranças dos queridos pais e valorizá-las
como relíquias transmitidas por eles, quase todas espontaneamente, que se
valorizaram em ensinamentos de vida.
A
verdade é que o abastecimento das esperanças hauridas de nossos pais nos acompanha
para sempre, uma vez que elas nunca são descartadas.
Nunca
se esqueçam dos momentos de descontrações e divertimentos vividos com seus pais,
porque o sorriso deles era fonte segura para mostrar a verdadeira felicidade da
vida, não importando as condições vividas.
A
verdade é que a convivência com os pais havia sempre a possibilidade do
abastecimento das esperanças e a certeza de que eles eram e são sempre a pessoa
segura para mostrar o caminho do bem.
Assim,
lembrando de nossos eternos pais, procuremos disseminar muitos sorrisos em homenagem
a eles, que tanto sorriram e riam com a espontaneidade própria do amor a seus filhos.
Enfim,
vamos distribuir o máximo de sorrisos, em forma de agradecimento a nossos pais,
porque eles foram e são pródigos em sorrisos para com os filhos e o mundo.
Quero
finalizar este texto me solidarizando com sábias palavras de um pai exemplar,
que acaba de completar noventa anos de vida, de muito amor aos seus filhos, que
me disse, com palavras do coração, o quanto ele tem saudade dos pais dele.
Na
ocasião, ele declarou que, hoje, ele daria tudo que possui, falou até em
riquezas que tivesse, em troca de seus pais, agora com ele, e isso é realmente
forma mais pura e sincera de gratidão aos pais, que, de tão bons, eles
realmente deveriam viver eternamente conosco.
Salve
os pais, nossos heróis!
Brasília,
em 14 de agosto de 2022
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