Diante
de crônica que analisei apelo feito pelo presidente da República para o povo ir
às ruas, no dia Sete de Setembro, para protestar a favor das liberdades
democráticas, uma pessoa se referiu ao meu texto e disse que não concordava com
as generalizações que são feitas sobre os erros do mandatário.
Em
resposta, eu disse que o meu texto não falava dos defeitos do presidente do
país, mas sim do enfoque sobre possível medida golpista, de acordo com a
matéria constante do vídeo sublinhado na matéria.
É
preciso que as pessoas sejam justas nos comentários, sem necessidade de marcar ninguém,
para não dar a impressão de que se pretende ser injusto para com o presidente
do país.
Eu
vou sempre respeitar a opinião das
pessoas, mesmo que ela seja diferente da minha, porque isso faz parte do
processo democrático e é primordial para as relações sociais.
Vejo
que muitas pessoas não gostam que falem sobre o desempenho do presidente do país,
como se ele fosse infalível e que jamais cometesse deslizes, mas isso tem muito
a ver com a análise crítica pessoal e merece respeito, à vista do direito à
liberdade de pensamento e expressão.
Ora,
tudo bem que muitas pessoas consideram o presidente do país o suprassumo na
arte de governar, mas essa avaliação pode ser diferente para outras pessoas,
que ainda não conseguiram alcançar melhor nível de compreensão sobre o
desempenho do governo, fato este que indica que as avaliações podem ser sim divergentes
e precisam ser mutuamente respeitadas, mesmo que isso não seja do agrado de
muitas pessoas, mas faz parte da democracia.
Enfim,
salve a importância dos princípios democráticos, em que todos possam se
expressar livremente, inclusive quanto ao desempenho do presidente da República,
que não está imune às críticas, porque elas são essenciais no sistema
republicano moderno.
Brasília,
em 11 de agosto de 2022
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