Vem
circulando nas redes sociais vídeo em que o último ex-presidente norte-americano debulha um rosário, segundo
ele, de situações caóticas comandadas pelo atual chefe da Casa Branca, que
estão tendo completos descaminhos das políticas que eram adotadas no governo
dele.
As
aludidas críticas atingem um conjunto de ações de ordem e interna e principalmente
no que se refere a importantes questões internacionais, que se distanciaram do
controle daquele país.
Certamente
que toda situação caótica delineada por esse cidadão norte-americano tenha
enorme parcela de culpa originada nele próprio.
Obviamente
que não se trata de culpa direta, vinculada à pessoa dele como gestor, mas sim
por via de consequência do que ele fez ou deixou de fazer no governo dele, que
teve como resultado a desaprovação de expressiva parcela do eleitorado norte-americano,
que o ajudou a ir morar na Casa Branca e depois desistiu dele, em razão do
desastroso governo dele.
Também
é evidente que ele só imagina que foi construtor de boas obras e maravilhosos
projetos, em benefício de seu país e do seu povo, sem ter a humildade de se
autoavaliar, para aquilata a temperatura quanto à aceitação sobre o seu
desempenho, no sentido de identificação dos pontos positivos e negativas, com
capacidade para refletir ou influenciar na avaliação, no momento da reeleição
dele.
O
certo é que, como presidente americano, ele sempre foi prepotente e onipotente,
quando um pouquinho de humildade poderia ter evitado o altíssimo nível de rejeição
dos compatriotas dele, que decidiram lacrar o pagamento do aluguel da casa mais
famosa do mundo e o despejou de lá com o pé no traseiro dele, cujo resultado é
o que ele descreveu para o mundo, evidentemente em forma de desabafo, sem que ele
pudesse imaginar, por óbvio, que a culpa por tais mazelas pode ser também atribuída
a ele, em grande parcela.
É
evidente que, se ele tivesse sido um pouco sensato e humilde, ele teria se
reeleito e, por via de consequência, evitado as precariedades descritas por, em
tom de visível amargura, de não ter a obrigação de engoli a dor da surra que
ele levou dos americanos, nas urnas.
Ao
ensejo, entendo que esse preciosíssimo raciocínio pode se aplicar perfeitamente
ao reizinho tupiniquim, que vem brincando com a seriedade do cargo, sempre se achando
o dono da verdade e impondo a sua prepotência, passando por cima do diálogo, do
entendimento e do respeito aos princípios do bom senso, da sensibilidade e da
racionalidade, em relação a muitos dos assuntos importantes de governo, que
foram e são tratados sob a chapa padronizada da estampa estilizada por ele, com
destaque no período mais crítico do seu governo, quando ele foi obrigado a
enfrentar a pandemia do coronavírus.
O
desempenho do presidente brasileiro, na crise do cororavírus, foi tão
desastroso que ele mereceu a alcunha de genocida, exatamente por ele ter
decidido se opor às orientações científicas e às do próprio governo, fatos
estes que resultaram na brutal rejeição da sociedade, conforme mostram as
pesquisas de opinião pública.
Nesse
caso, se o presidente do país tivesse agido em sentido contrário, ou seja, em
respeito aos princípios humanitários, certamente que haveria simpatia ao seu
governo, ao invés de forte rejeição, como está acontecendo, a ponto de ele
correr o risco de entregar a faixa presidencial a criminoso declarado pela
Justiça, que foi incapaz de provar a inocência dele, conforme mostram os fatos.
Convenhamos
que, se isso se concretizar, significa que o presidente brasileiro passa para a
história republicana com o legado de alguém extremamente desqualificado, por
perder a eleição para alguém em plena decadência moral.
Valha-nos,
Deus, de tamanha desgraça!
De
igual modo, a culpa da tragédia brasileira, se ela se efetivar, com a volta da
esquerda ao poder, poderá ser sim atribuída a uma única pessoa, que não teve
competência para ler a cartilha do verdadeiro estadista, não tendo atentado
para a importância das questões vitais da sua gestão.
Em
seguida à postagem do texto acima, um distinto amigo escreveu a seguinte
mensagem: “Adalmir, respeito muito a sua visão e o entendimento que você
manifesta. Penso que atribuir a uma só pessoa todos os males que uma nação
enfrenta não é razoável, uma vez que existem mecanismos para afastar essa
pessoa do poder. Se não se afasta, é porque muitos agem em sentido contrário,
impedindo e neutralizando ações nesse sentido. Já a eleição de um criminoso, só
é possível, primeiramente, sendo ele elegível. No caso, essa condição foi
restabelecida pela nossa Suprema Corte. Assim, penso que as mazelas de uma
nação não podem ser atribuídas a uma só pessoa, mas ao conjunto da sociedade.
Enfim, a todos nós.”.
Em
resposta, eu disse ao amigo que a análise dele é perfeita para a consciência
dele, que entende exatamente na forma da sua explanação, que tem o meu
respeito.
Pode
até ser óbvio, mas o meu pensamento é correto para mim, que só sei pensar sob a
minha ótica.
Acho
que quem dirige a nação é o presidente da República, que é eleito para a realização
de somente do bem e do correto em benefício do país e dos brasileiros, não
tendo direito algum de praticar qualquer falha, segundo as metas da sua campanha
e isso não é novidade.
Se
o presidente do país comete desvio de seus projetos prometidos na campanha,
repita-se, que não contêm nele previsão para falhas e desacertos, quem vai
pagar por eles são os próprios país e também o povo, por culpa de quem, destes?
É
evidente que não, porque está muito claro que a culpa é exclusiva de quem
errou, por incompetência administrativa, por erro de estratégia política ou por
incapacidade de perceber que age por pura ineficiência de gestão.
Por
sua vez, a recíproca é também verdadeira, quando o presidente do país for
brilhante nos seus atos, porquanto o mérito dos atos dele não pode ser atribuído
ao povo, mas sim a ele, cuja glória deve ser creditada ao presidente, com o
benefício para a nação e o povo.
O
legado do atual presidente vem sendo mostrado por meio da opinião pública e
evidencia que a aprovação dele é proporcional às realizações do governo dele,
ou seja, ao desempenho exclusivamente dele, evidentemente que não tem nada a
ver com a culpa do povo.
Penso
que o desempenho do governante tem sim muito a ver com o futuro da nação,
conforme deixou bastante transparente o ex-presidente norte-americano, em
brilhante exposição, que ajuda mostrar o quanto o povo daquele país detestou o
governo dele, que o mandou a cuidar dos negócios dele.
O
mesmo pode acontecer com quem governa e não satisfaz aos interesses do povo,
como no caso do Brasil, em que as urnas vão mostrar exatamente o possível
resultado da gestão presidencial, por ser o momento ideal para se dizer sobre o
desempenho real dele.
A
esperança é a de que isso não aconteça no Brasil, por se permitir a volta da
esquerda ao poder, que será a maior tragédia impingida aos verdadeiros
brasileiros, cujo infortúnio poderia ser atribuído à possível falta de habilidade
e também de incompetência para a melhor condução dos interesses do Brasil e dos
brasileiros, mesmo que a mudança de rumos possa ser para algo bem pior, à vista
dos fatos.
Brasília,
em 16 de agosto de 2022
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