sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Forma clássica de irregularidade

 

Diante do texto que escrevi, em esclarecimento sobre a notícia que anunciava que o principal político da esquerda brasileira teria sido inocentado pela Justiça e nada deveria a ela, quando eu disse que ele se encontra absolutamente vinculado aos processos das denúncias sobre o envolvimento dele em prática de corrupção, uma vez que apenas houve a anulação das sentenças e não dos atos inquinados de irregularidades, uma distinta senhora entendeu de me contestar, tendo afirmado o seguinte: “eita Bolsomineo bravo. Não gaste seu verbo, tentando explicar o que a justiça brasileira já determinou. Se contente em votar calado, no seu mito.”.

Em resposta, eu disse que a cidadã teria se enganado, porque eu não sou bolsonarista e isso é fácil de se perceber, bastando apenas ler o meu texto, sem fanatismo e com a devida clareza, que o seu conteúdo está escrito precisamente para mostrar a verdade sobre os fatos que muitas pessoas não conseguem enxergar, em razão da sua ideologia política.

Na verdade, o que consta do texto em causa é que o político continua com a ficha suja, com relação aos fatos que deram origem às condenações à prisão dele, uma vez que as denúncias sobre a prática de corrupção atribuída à autoria dele continuam integralmente nos processos que agora estão em Brasília, aguardando novo julgamento.

Trata-se de realidade que muitas pessoas, cegas pelo fanatismo ideológico, não querem ver ou preferem simplesmente ignorar os fatos reais.

O certo é que, repito, a Justiça apenas anulou as sentenças judiciais referentes às condenações à prisão do político, o que é bem diferente de considerá-lo inocente, como se ele não devesse nada à Justiça e isso não é verdade, conforme consta da mensagem inicial, que não é verdadeira.

Agora, se essa pessoa quer mesmo saber, sim, eu posso votar no presidente do país, embora ele não seja a pessoa do meu agrado, porque não vejo nele o estadista de verdade, conforme tenho escrito em abundância, mas a reeleição dele tem gigantescas e notáveis vantagens, sendo que a principal delas é se evitar a volta ao poder da nefasta e incompetente esquerda, à vista, especialmente, das desgraças e dos malefícios que ela representa para o Brasil e os brasileiros.

Em especial, pode-se afirmar que é obra da esquerda a implantação, na administração pública brasileira, dos deploráveis esquemas de organização criminosa de desvio de recursos públicos, a exemplo dos recrimináveis mensalão e petrolão, cuja corrupção que neles se encerra foi reconhecida pelo político-mor, no Jornal Nacional, ao dizer que "Você não pode dizer que não houve corrupção se as pessoas confessaram".

          Ou seja, é simplesmente lamentável e horrível que ainda tenham pessoas que conseguem ter estômago normal para apoiar políticos que reconhecem que seu governo implantou corrupção na administração pública e ainda continuam imaginando que isso faz parte dos princípios da honestidade, da moralidade e da dignidade, quando tal malogro, em síntese, representa o que de pior pode coexistir na gestão pública, quando esta é sinônimo de pureza e imaculabilidade.

Infelizmente, por mais que haja evolução da humanidade, ainda é possível que as pessoas não consigam entender a verdade sobre os fatos, como nesse caso nebuloso da corrupção, mais do que cristalino, mas elas somente enxergam pelo lado que lhes convém e satisfazem à sua ideologia política, mesmo com todos os aleijões, que são expostos à saciedade.

Apelam-se por que os brasileiros se conscientizem de que corrupção é forma clássica de irregularidade que precisa ser censurada e recriminada, com o maior rigor, independentemente da ideologia política, porque isso é o preciso entendimento à luz dos princípios republicanos da moralidade, da honestidade e da dignidade.

          Brasília, em 26 de agosto de 2022

Nenhum comentário:

Postar um comentário