quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Injustificável!

 

Circula nas redes sociais vídeo com imagem do principal político da oposição com a cara transformada em uma espécie de gambá, dando a entender que ele pertence às espécie de animal irracional.

Diante de horrível imagem, eu disse que era de péssimo mau agouro a disseminação de mensagem que procura denegrir, com finalidade sarcástica e visivelmente pejorativa, a imagem das pessoas, mesmo não importando, nesse caso, se elas não mereçam qualquer respeito da sociedade, porque isso não vai ao caso, em termos de civilidade e respeito ao ser humano.

Sim, é  preciso que as pessoas sejam respeitadas, mesmo que elas tenham cometido desvio de conduta moral ou algo que o valha, sob o entendimento de que não temos competência alguma para fazer justiça com as próprias mãos, principalmente quando há as instâncias apropriadas da Justiça para o encarregamento da missão de julgar os atos delituosos praticados por integrantes da sociedade.

Fico muito triste diante do apoio às ideias que visam ao desprezo da dignidade do ser humano, porque isso só demonstra o vazio da mente de seus idealizadores, que poderiam direcionar a sua inteligência para a prática do bem e do amor ao próximo, quando se sabe que o contrário disso só evidencia a regressão espontânea do homem, com a natural confirmação do sentimento de vingança, ódio ou desamor.

Apelam-se para que as pessoas se conscientizem sobre a necessidade do respeito ao seu semelhante, uma vez que a prática do bem somente contribui para a elevação e a grandeza dos sentimentos, enquanto os atos de destruição das pessoas ajudam a tornar o homem muito mais desumano e intolerante, com tendência para se tornar incivilizado por seus atos de pura insensatez, como no caso em comento.

Como nada justifica atitudes impensadas como essas, em se querer atingir, de forma pejorativa, a imagem do semelhante, é muito importante que fique a lição de que ninguém tem o direito de fazer justiça com as próprias mãos, além da necessidade do respeito aos princípios humanos.

          Brasília, em 25 de agosto de 2022

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