sexta-feira, 12 de agosto de 2022

O anjo

 

Amanhã, dia 13, a Igreja Católica comemora especial acontecimento para ela e os brasileiros, diante da oportunidade da celebração da festa da Santa Dulce dos Pobres, a inesquecível religiosa baiana que dedicou sua vida ao serviço dos pobres e doentes, em verdadeira missão de caridade.

A irmã Dulce foi canonizada em 13 de outubro de 2019, em cerimônia realizada no Vaticano, a partir de então ela passou a ser chamada a Santa Dulce dos Pobres.

A canonização da Irmã Dulce foi possível diante de dois importantes milagres, reconhecidos pelo órgão próprio do Vaticano, sendo que o primeiro foi o estancamento de gravíssima hemorragia de uma senhora e o segundo aconteceu com a cura instantânea da cegueira de uma pessoa de um homem.

Na verdade, a Irmã Dulce foi, sem dúvida, a síntese da generosidade, da solidariedade, da compaixão e do amor, como exemplo de pessoa que nasce como a única semente humana que tem o propósito exclusivo para fazer o bem ao seu semelhante, tendo que enfrentar as piores tempestades da vida, para se alcançar seus objetivos de dedicação e amor eternos.

O histórico de vida da Santa Dulce dos Pobres evidencia que ela conseguiu superar todos os limites da sua existência terrena, pois foi vitoriosa e se eternizou em cada intento que se prontificou a servir à causa da pobreza, com a persistência de verdadeira guerreira, no bom sentido, cujo legado se mantém vivo na atualidade, como prova do seu amor ao seu semelhante.

À toda evidência, é linda a história de vida da Irmã Dulce, que se tornou o “Anjo Bom da Bahia”, por ter se dedicado ao cuidado integral do seu semelhante, como exemplo maior de amor do que qualquer outro brasileiro já teve, nesse particular, fato este que realmente só poderia resultar na santificação dela, em reconhecimento por sua magnífica obra humanitária, transformada em gestos de puros amor e caridade, que são próprios das pessoas que já nascem com a áurea da santidade.

Tem-se na Santa Dulce dos Pobres raríssimo modelo de bondade e amor, que conseguiu servir seu próximo e ainda foi arquiteta de uma das mais notáveis obras sociais do Brasil, que continua em plena serventia aos povos baianos.

Que, nesse dia 13, se renove a esperança de que a vida da Santa Dulce dos Pobres sirva de encorajamento para que as pessoas se conscientizem de que fazer o bem ao próximo é o mesmo que praticar o bem a si próprio, como verdadeira obra de caridade e amor ao seu semelhante.  

               Brasília, em 12 de agosto de 2022    

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