domingo, 21 de janeiro de 2018

A filosofia do fracasso e a crença na ignorância


 
A Venezuela foi invadida por ondas de saques, por grupos que estão sofrendo com a falta de comida e essa situação resultou no fechamento do comércio em cidades do interior e na decisão alguns donos de lojas de comércio a recorrerem ao uso de armas de fogo e machetes, para defender seu patrimônio, o que provocou temores de que o tumulto possa se espalhar para a capital Caracas.
A gravíssima escassez de alimentos e o crescimento incontrolável da inflação estão contribuindo para provocar ondas de roubos no país, desde o Natal, nas quais já foram mortas sete pessoas, ou seja, a disputa por alimentos também contribuiu para incrementar a violência.
As manifestações começaram com a escassez de carne de porco para as tradicionais receitas natalinas, apesar da promessa do presidente socialista de subsidiar carne para amenizar a escassez.
Saqueadores roubaram caminhões, supermercados e lojas de bebidas, no país de 30 milhões de habitantes, que agora é considerado um dos mais violentos do mundo, depois que o houve o desabastecimento de alimentos, graças ao rigoroso controle da economia pelo insensível e truculento governo socialista.
Os comerciantes reclamam que os saques estão prejudicando ainda mais os negócios já enfraquecidos, aumentando dúvidas sobre quanto mais tempo eles conseguem sobreviver, nesse estado de enorme insegurança.
No passado, não muito distante, a Venezuela já foi considerado um dos países mais ricos da América Latina, mas sua história econômica foi interrompida com o quinto ano consecutivo de recessão econômica e uma das taxas de inflação mais altas do mundo, que o Congresso, liderado pela oposição, garante que elas já atingiram a 2.600%, em 2017, fato esse que demonstram o ritmo acelerado da decadência daquela nação e as dificuldades para a população, que fica cada vez mais empobrecida e atordoada com a desestruturação administrativa do país.
Segundo o grupo Observatório Venezuelano para Conflito Social, somente nos primeiros 11 dias de janeiro, já houve cerca de 107 saques ou tentativas de saques e isso tem contribuído para disseminar potencial de enorme insegurança.
Em um dos incidentes mais dramáticos, um grupo de pessoas abateu gado que pastava em um campo no Estado montanhoso de Mérida, no oeste do país.
Diante da incerteza quanto à proteção por parte das autoridades incumbidas da segurança pública, donos de lojas na cidade andina de García de Hevia, no Estado de Tachira, decidiram se armar, para a própria proteção e do seu patrimônio.
O presidente da associação local de comerciantes disse que “Nós estamos nos armando com bastões, facas, machetes e armas de fogo para defender nossos bens”.
Ele, que é proprietário de restaurante e loja de bebidas, estima que mais de dois terços das lojas na pequena cidade próxima à fronteira com a Colômbia foi fechado, nos últimos meses.
O citado presidente disse que “Uma pessoa passa a noite em cada loja e nós nos comunicamos usando grupos no WhatsApp, coordenando por quarteirão, 24 horas por dia”, na tentativa da proteção contra a criminalidade, que aumentou nos últimos tempos, graças, em especial, ao crescimento da crise econômica.
Em Ciudad Guayana, uma ex-potência industrial no rio Orinoco, no leste da Venezuela, muitas lojas permaneciam fechadas após as ondas de saques durante à noite. (Reuters).
Até parece que as Forças Armadas e as autoridades da Venezuela estão entorpecidas, por não enxergarem nem ouvirem os clamores da sociedade, que implora por comida, segurança e por vida digna como ser humano normal.
A crise humanitária naquele país salta aos olhos e há tendência de se agravar ainda mais, em razão da continuidade do governo incompetente, inerte, omisso e acima de tudo insensível à situação de calamidade pública que grassa no país.
Custa acreditar também que as organizações internacionais de direitos humanos, inclusive a ONU, simplesmente mostram tumular omissão diante desse clamoroso desastre humanitário.
Os fatos mostram que a Venezuela caminha, a passos largos, para iminente genocídio, em plena luz solar, sabendo-se que esse estado de dolorosa desgraça não surgiu senão com o assentimento da própria população, desinformada sobre as reais características do famigerado sistema socialista, que agora se revela com as suas verdadeiras faces da maldade e da derrocada socioeconômico, demonstradas pela escassez de alimentos, remédios, gêneros de primeira necessidade, entre outras vicissitudes sociais, que não correspondem exatamente às benesses prometidas pelo chavismo, de igualdade social e da conquista das maravilhas da vida.
Não obstante, o que se verifica agora é apenas a realidade nua e crua do que vem acontecendo na Venezuela, destroçada e em ruínas, que oferece ao seu povo a pior gama de sofrimento, miséria, martírio e tudo o mais que somente o socialismo é capaz de propiciar à sociedade que a escolheu como sistema predominante no país, que mostra, ao vivo e a cores, o que tem de real para oferecer para o povo, à luz dos fatos da atualidade e isso é o que significa as verdadeiras “benesses” desse retrógrado e decadente regime, que tem o poder de eleger facínoras, absolutamente insensíveis ao clamor e à angústia da sociedade, que apenas tem o dever de padecer no inferno terrestre, provando, pelo menos, na sua maioria, o seu próprio venero, de ter optado pela implantação do terrível regime socialista/comunista. 
Na verdade, os esquerdistas venezuelanos conseguiram destruir um país e seu povo, em tão pouco tempo, mas essa tenebrosa lição poderia muito bem ser haurida pelos brasileiros que ainda têm a insensibilidade e a insensatez de apoiar os homens públicos e os partidos que defendem o cáustico regime socialista, como sendo aquele que é a salvação da humanidade.
Não obstante, os fatos mostram, na prática, a verdadeira indignidade do que o governo socialista é capaz de protagonizar com o povo, tem sido destruído e arruinado por completo, a exemplo do que ocorre na Venezuela, que era um dos países de economia mais rica e próspera da América Latina, mas hoje se encontra no limbo, com seu povo mergulhado na desgraça, na miséria e no verdadeiro inferno, graças ao regime podre do socialismo, igualmente desumano e absolutamente cruel, como evidenciam os fatos, que são abundantes em irrefutáveis exemplos de infortúnios, maldades e desesperanças para seu povo.
Diante de exemplos vivos e latentes que estão acontecendo, de forma inevitável, com os venezuelanos, chega a ser preocupante que ainda há absolutos imbecis, insensatos, insensíveis e alienados brasileiros que apoiam partidos e homens públicos que defendem ideias malucas concentradas no regime socialista, o mesmo implantado com sucesso na Venezuela, que, na prática, oferece riquíssimos exemplos exatamente do que o ser humano jamais poderia desejar e pretender, porque o resultado não passa dessa desgraça, de completa destruição das estruturas e conjunturas do Estado e da fragilização de seu povo, que só tem um único direito de padecer no inferno terrestre, sob os pés de facínoras, cruéis, desumanos, tiranos e insensíveis ao sofrimento da população.
No Brasil, há tendências partidárias, em especial os que se declaram defensores da esquerda do século XXI, que apoiam abertamente o abominável regime socialista/comunista, tendo multidões de simpatizantes que morrem de amores por lideranças trogloditas que admiram a tirania venezuelana, como se ali tivesse sido implantada feliz e maravilhosa democracia, isto sim “democracia” aos moldes do fracasso, da crença na ignorância, na pregação da inveja e no defeito da distribuição igualitária da miséria, na compreensão da forma definida pelo então célebre primeiro-ministro britânico.
Infelizmente, a loucura dos tiranos, obcecados e gananciosos pelo poder eterno, sob o respaldo do populismo ou igualdade social, pode resultar nas graves crises humanitárias como a que se passa na Venezuela, em que a população já começa a se rebelar, por meio de ondas de violência, sendo obrigada a promover saques e desrespeitos à ordem pública e principalmente ao patrimônio público e privado.
Urge que os homens públicos, de puro sangue brasileiro, que tenham amor à pátria, mostrem seu verdadeiro sentimento de brasilidade ao povo, para, nas campanhas eleitorais, tenham a dignidade de disseminar a real ideologia impregnada no desagradável e perverso regime socialista, tendo a coragem de dizer e mostrar àqueles desinformados e de pouco conhecimento a real situação de lástima, sofrimento, dor, miséria e, enfim, da pior desgraça que pode acontecer com o ser humano, proporcionada ao povo da Venezuela, que é governada por governo da pior índole incrustada nos sentimentos de tirania, crueldade, maldade, desumanidade e tudo o mais que o socialismo tem de terrível para oferecer para o povo, à vista do que está acontecendo no dia a dia, naquele país, a despeito de os políticos de esquerda tupiniquim desfraldarem falsamente a bandeira da liberdade e das maravilhas da infeliz igualdade social, que somente beneficia a classe política dominante, enquanto o povo que se exploda e padeça na cruel miséria. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES

Brasília, em 21 de janeiro de 2018

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