À
medida que se aproxima o julgamento, em segunda instância, do ex-presidente da
República petista, os ânimos da militância da esquerda e, de resto, dos
apaixonados pelo petista estão em potencial acirramento, à vista da
demonstração de atos de intimidação e de ameaças, com tom de radicalização em
seus discursos, principalmente nas redes sociais ou até mesmo em mensagens de
celulares.
A
propósito, a Polícia Federal já identificou um desses fanáticos manifestantes,
em um áudio enviado pelo WhatsApp de um ex-candidato a vereador pelo PCdoB, em
Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, que fez ameaças horrorosas e monstruosas,
onde se lia: “Se Lula for condenado,
temos que brigar até as últimas consequências. Se precisar guerrear, nós temos
que guerrear, nós temos que lutar. Nós temos que ir pra rua, ir pro pau. Nós
temos que lutar. Talvez, quem sabe, até guerrilha. Montar guerrilha, começar a
estourar cabeça de coxinha, de juiz, né, mandar esses golpistas para o inferno (…) Se nós precisar derrubar o prédio, tem que
derrubar. Se precisar lutar, tem que lutar. Se precisar pegar cada um daqueles
juízes depois da condenação, tem que pegar (cic)”.
Depois
da identificação dessa ameaça, a Polícia Federal instaurou inquérito, ao qual a
revista VEJA disse que teve acesso e
contou os detalhes da conversa que ela teve com o militante insensato e
desmiolado.
Obrigado
a prestar depoimento, o militante comunista confirmou, como não tinha
alternativa, diante do cerco da polícia, a autoria e o teor da gravação, mas
disse, em demonstração de absoluta covardia, que é contra “qualquer tipo de violência”, ou seja, depois de dizer que faria
todo tipo de violência para lavar a pele e a alma de seu líder, o petista-mor, inclusive
de promover guerrilha, para “estourar a
cabeça de coxinha, de juiz, né, mandar esses golpistas para o inferno (...) Se
nós precisar derrubar prédio (cic)”.
Ou
seja, os desavergonhados e covardes militantes de esquerda chegaram a fazer
ameaças de extremo terrorismo, de teor assustador e incompatível com a ordem
pública e os princípios democráticos e de civilidade, mas não foram punidos.
O
comunista teria confessado que pretendia comparecer ao julgamento em Porto
Alegre, mas acabou desistindo da ideia quando o seu áudio começou a circular em
grupos de WhatsApp.
O
militante, suspenso do partido comunista, infelizmente, não foi indiciado pela
Polícia Federal, em razão de os investigadores terem entendido que se tratava
de “crime de menor potencial ofensivo”.
A
multiplicação desse tipo de ameaça, na vã tentativa de intimidação, que é
própria dos simpatizantes da esquerda, mesmo que isso não passe de mera bravata,
se deu após dirigentes e lideranças do PT terem elevado o tom de voz contra o
Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que decidirá o futuro político do
ex-presidente, no dia 24 próximo.
Somente
em uma das piores republiqueta se pode interpretar uma carrada de ameaças e
intimidações às autoridades e às instituições constituídas, inclusive com
possibilidade de explosão e derrubada de prédios, mortes aos juízes, a disseminação
de guerra e de tantas barbaridades absolutamente inadmissíveis no Estado
Democrático de Direito, como sendo, pasmem, mero “crime de menor potencial
ofensivo”, em tremenda afronta à inteligência dos brasileiros honrados e que
respeitam e observam rigorosamente o ordenamento jurídico da ordem pública e da
integridade às pessoas e ao patrimônio público e privado.
Nos
países sérios, civilizados e desenvolvidos, em termos sociais, políticos,
jurídicos e democráticos, esse cidadão seria, no mínimo, enquadrado no crime de
incitação à violência e à desordem pública, com possibilidade de pegar
condenação exemplar, como forma de lição pedagógica e disciplinar para se
evitar que outros atrevidos e desloucados promovessem ameaças semelhantes, ou
seja, a punição dura poderia mostrar que ninguém pode destratar e ameaçar autoridades
e muito menos tentar desmoralizar as instituições da importância do Poder
Judiciário. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 19 de janeiro de 2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário