O
presidente ditador da Venezuela acusou várias agências internacionais de
notícias de terem promovido “mentiras”
sobre seu governo, publicando informações de “suposta crise humanitária” no país.
O
bolivariano garante que essa crise não existe, conforme ele explicou em vídeo
transmitido pela emissora de TV pública da Venezuela, quando ele afirmou que,
em 2017, seu governo contabilizou 3,8 mil “notícias
negativas” sobre a Venezuela na mídia internacional, ressaltando que 60%
das informações foram difundidas pelas agências Reuters (Reino Unido),
Associated Press (Estados Unidos), AFP (França) e EFE (Espanha), tendo acusado,
da Itália, a emissora RAI.
O
presidente chavista assinalou que “Assistiu
a uma reportagem da televisão italiana sobre a situação sanitária da Venezuela,
cheia de mentiras que fazem parte da campanha mundial que dirigem de Washington
para justificar uma intervenção externa com essa suposta crise humanitária.
A reportagem é uma imundice, parte de uma
campanha nojenta, que ignora a realidade da saúde venezuelana, assim como o
fato de milhares de colombianos se tratarem na Venezuela, pois os hospitais de
lá são todos particulares”.
A
Venezuela enfrenta, nos últimos anos, gigantescas crises moral, social,
política, administrativa e em especial econômica, que tem sido agravada com
enorme escassez de alimentos, as quais levaram a número recorde de mortalidade
infantil, que não é reconhecido pelo governo, mas se trata de realidade nua e
crua.
A
oposição disse, já este ano, que a inflação no país, em 2017, bateu o recorde
de 2.616%, o que representaria número expressivo quatro vezes maior do que o
previsto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Para 2018, a inflação pode
chegar aos alarmantes 10.000%, o que poderá pôr a nocaute a economia cambaleante
daquele país.
Como
sói acontecer em países socialistas, a verdade dói muito e o governante
bolivariano prefere apenas tomar conhecimento senão dos fatos que são
favoráveis ao seu governo, embora tenham sido raríssimos, mas, à luz da
verdade, a mídia internacional tem noticiado somente fatos lamentáveis vindos
da Venezuela, porque não tem sido possível sair notícia que preste daquela
nação, senão aquelas consistentes em maus-tratos, abusos contra os direitos
humanos, fome, falta de alimentos e remédios e, mais recente, ondas de invasões
às propriedades privadas, com violência, para tentar saciar a fome do povo.
Se
o presidente acusa a mídia internacional de mentir sobre seu governo e as
crises permanentes e crônicas que grassam no Venezuela, ninguém melhor do que o
próprio ditador para mostrar, por meio de provas irrefutáveis e plausíveis, a
verdade que existe naquele país, de modo que a contestação, a refutação, ponha
às claras os fatos denunciados pela mídia, evidenciando que se trata de
campanha, no mínimo, caluniosa, destinada a desgastar a fabulosa imagem do
governo maravilhoso e progressista daquele país, que tem fartura de alimentos
para todos, abundância de medicamentos para os doentes, muita eficiência nos
hospitais, excesso de liberdade não somente para a imprensa, mas para as
pessoas reclamarem de possíveis falhas próprias de país cujo governo respeita
os direitos humanos e princípios democráticos, que estão sobrando por lá, etc.
Enfim,
é preciso se dizer que o país atravessa momento esplendoroso, com pleno
emprego, com a economia apresentando indicadores mais do que satisfatórios, com
inflação sob absoluto controle, sem recessão, entre outras bonanças altamente
benéficas para a população encantada e que não se cansa de agradecer por
governo tão competente, eficiente e produtivo, em que pese a oposição denunciar
o estado deplorável da nação, a começar pela economia.
À
toda evidência, a economia se encontra em situação lastimável, caótica e
superfragilizada, representada pela inflação que ultrapassou os quatro dígitos,
a recessão beirando os 10%, o desabastecimento é simplesmente generalizado, as
crianças morrem de forme, a população não tem o que comer, os hospitais deixam
de atender aos doentes, por falta de condições materiais e pessoais, a
violência explodiu e os homicídios se multiplicaram, enfim, a tragédia no país
socialista não é nada diferente do inferno terrestre para o povo, o que não é
novidade para países socialistas/comunistas, cuja classe dominante não tem o
que reclamar, porque as benesses e as regalias são servidas com muita fartura à
mesa, com a devida generosidade própria deles.
Não
à toa, o pré-candidato à Presidência da República de partido brasileiro de
esquerda, que é simpatizante do presidente chavista, já tendo ajudado aquele
país com substanciais financiamentos financeiros, com recursos dos brasileiros,
para obras que poderiam ter sido executadas no Brasil, que é carente de metrôs,
usinas, estradas etc., disse que, se for eleito, um de seus primeiros atos será
copiar exatamente o que está sendo feito na Venezuela, ou seja, calar a
imprensa e reduzir as condições de informação pelos meios de comunicação, com a
regulação que será implementada imediatamente à posse dele.
Diante
desse fato, os brasileiros precisam ficar atentos para a possibilidade de a
mídia ser calada, caso esse candidato de esquerda seja eleito, porque ele não
se conforma com a divulgação banalizada sobre a verdade dos fatos, obviamente
porque isso tem seu preço que é exatamente contribuir para a formação de juízo
da opinião pública, o que não é conveniente para os partidos de esquerda, que
têm ojeriza ao salutar princípio da transparência.
Os
brasileiros simpatizantes da esquerda precisam conhecer de perto o sofrimento e
o martírio dos venezuelanos, que já sentem na pele os horrores do famigerado
regime socialista implantado na Venezuela, onde a igualdade para a população é
praticada ao pé da letra e todos recebem o mesmo tratamento de crueldade e de
condições desumanas, para que os esquerdistas tupiniquins tenham a dignidade de
disseminá-los exatamente como a desgraça se processa naquele país, explicando
aos brasileiros com as minúcias do que realmente está sendo feito pelo regime
socialista/comunista para o povo, que tem o mesmo tratamento como se ele
estivesse no inferno, principalmente pelo generalizado desabastecimento de tudo,
mas sabe-se que a população ainda pode respirar normalmente, como direito ainda
mantido pela tirania bolivariana. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 20 de janeiro de 2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário