Uma
jornalista ex-apresentadora do Jornal Nacional e do Fantástico, pré-candidata à
Presidência da República, gravou vídeo em que chama o deputado federal
ultradireitista de mentiroso e o compara ao pior ditador nazista alemão, além
de desafiá-lo ao debate pessoal.
Logo
na abertura da gravação, a jornalista faz a seguinte crítica agressiva: “Hoje vim aqui falar com você, Bolsonaro.
Você é um mentiroso. O seu discurso de ódio faz as pessoas brigarem. Você não
respeita as diferenças e vou lutar até o fim contra isso que é o pior do ser
humano”.
Em
seguida, ela afirma: “Hitler começou
assim. Pegou uma Alemanha pobre, descrente, que precisava de autoestima.
Convenceu as pessoas através do medo a acreditar em suas mentiras assim como
você faz. Levou o mundo à maior guerra de sua história”.
A
jornalista declara que a sua pré-candidatura busca a união e a conciliação,
enquanto o deputado fluminense usa o discurso da guerra e do medo, para atrair
o eleitorado e dividir ainda mais o país.
Em
outro trecho da gravação, a jornalista afirma, ipsis litteris: “Você é um
mentiroso e usa o medo para aterrorizar as pessoas que já vivem com medo, medo
de não pagar as contas, medo de perder o emprego, de viver no meio da
violência. O que você tem a oferecer às pessoas é o medo e não vou deixar você
fazer isso. Acha engraçado brincar de guerra, acha engraçado mostrar arma para
uma pessoa.”
Na
opinião da jornalista, o brasileiro está descrente da política por causa da
influência do deputado carioca e das “velhas
raposas da política, que têm rabo preso”.
Ela
conclui a gravação convidando o parlamentar para debater entre ambos, nestes
termos: “Marque local e hora, vamos
debater, Bolsonaro. Porque seus 15 minutos de fama acabaram”.
Na
verdade, a jornalista tenta mostrar para o Brasil uma face bastante marcante do
deputado ultradireitista, com afirmações muito violentas, agressivas, pesadas, grosseiras
e, sobretudo, de uma injustiça impar e deselegante, dando a entender que ele é
o pior dos homens políticos e, quem acreditar nela, vai pensar que o
parlamentar é realmente uma pessoa muito má e perversa, que é capaz de
revolucionar o pensamento das pessoas, porém no sentido mais cruel que se possa
imaginar sobre a índole maléfica ao extremo da criatura humana.
Não
há a menor dúvida de que a jornalista se excedeu na adjetivação das qualidades
mais degenerativas possíveis, principalmente o comparando, sem a menor
compaixão, à pessoa mais execrável da face da Terra, que foi capaz de quase
exterminar a raça judaica.
Quem
não tem acesso à mensagem em tela, certamente que não vai acreditar que pessoa
sensata e equilibrada seja capaz de imaginar e afirmar expressões tão horríveis
sobre o ser humano, que, na verdade, de sã consciência, o deputado não chegaria
nem perto de tamanha maldade que possa representar para a sociedade, porque
seria a reencarnação do holocausto, em pleno século XXI, diante dos péssimos
mas hediondos da história da humanidade, à vista das convictas elucubrações e
visões extraídas do pensamento absolutamente desequilibrado da jornalista, que
não encontra paralelo na história política brasileira, por mais que os fatos
deletérios recentes possam ter demonstrados de tudo de horrendo possível.
É
bastante lamentável que a gravação em comento poderia ter sido feita com o intuito
inverso ao disseminado com tanto ódio pela jornalista, porque ela poderia ter
pensando em contribuir para o aperfeiçoamento da disputa política, em convite
ao debate de alto nível de pessoas civilizadas e sensatas, como forma de
construção e fortalecimentos de bases políticas aproveitáveis à melhora e à
consolidação da boa vizinhança.
Não
obstante, ao contrário disso, ela tem o exclusivo condão de acirrar as relações
entre as pessoas e servir para distanciar e separar ainda mais as pessoas,
diante das cristalinas agressões desequilibradas e injustas, com o claro
intuito de destruir a imagem de um homem público, que conquistado a simpatia do
eleitorado, sem o emprego de mentiras, proselitismo ou hipocrisia, próprias de
muitos políticos sem caráter.
Trata-se
de gravação altamente decepcionante, com conteúdo rancoroso e preocupante,
diante do nível da pureza das atividades políticas ansiado pelos brasileiros, nas
próximas eleições, a qual tem o condão de muito mais mostrar a personalidade maligna
da jornalista e do que ela pode ser capaz de protagonizar na campanha política,
justamente com a finalidade de angariar simpatia, ao fazer juízo de valor sobre
as pessoas, porém com base em parâmetros que podem não condizerem nem corresponderem
exatamente com a realidade dos fatos e isso não é nada bom para o estreitamento
e a aproximação das relações humanas. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 13 de janeiro de 2018
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