Com a possibilidade de o principal cacique
petista ser impedido de concorrer às eleições para o Palácio do Planalto, neste
ano, o instituto Paraná realizou pesquisa com outros nomes do PT na disputa,
cujo resultado do levantamento revelou, de forma até surpreendente, que a
também ex-presidente petista poderia ser a candidata mais competitiva do
partido.
Conforme
a pesquisa publicada pela coluna Radar da revista Veja, se o ex-presidente não reunir condições para concorrer, o
deputado federal ultradireitista será o maior beneficiado, por liderar em todos
os cenários pesquisados.
Em
confronto direto com a ex-presidente petista, conforme a revelação do nome mais
promissor do PT, o deputado carioca venceria o pleito, com bastante folga, por
ter atingido o patamar de 22,8%.
A
ex-presidente, pasmem, vem logo em seguida, com a indicação de 13,4% das
intenções de voto, que é seguida pelos governador de São Paulo, com 8,7%, ex-governador
do Ceará, com 7,7%, e o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, com 7,6%. O
petista ex-ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia conseguiu apenas 3,9%.
Sem
a participação da ex-presidente na disputa, o deputado carioca e ex-militar aparece
na liderança, com 23,2% das intenções de voto, sendo seguido, mas bem distanciado,
pela ex-senadora e ambientalista, com o índice de 14,8%.
O
responsável pela pesquisa disse que, quando as pessoas eram perguntadas quem
seria o candidato mais forte sem o ex-presidente petista, 30% delas apostam que
a ex-presidente seria a herdeira natural dos eleitores do padrinho político
dela.
Como
já não é mais novidade, o julgamento do recurso do ex-presidente, em segunda
instância, será realizado no próximo dia 24, pelo Tribunal Regional
Federal da 4ª Região, em Porto Alegre (RS).
Como
a citado recurso diz respeito à apelação sobre a condenação à prisão do
político, por nove anos e seis meses, pela prática dos crimes de corrupção
passiva e lavagem de dinheiro, se houver confirmação da sentença condenatória do
juiz da primeira instância, o político ficará alijado da corrida presidencial,
por força do entendimento esposado pelo Supremo, no sentido de que quem for
julgado à prisão por colegiado, que é o caso da 8ª Turma do citado tribunal, o
cidadão fica automaticamente impedido de se candidatar a cargo público eletivo.
A
pesquisa poderia ter sido feita junto à legião dos desempregados, que ainda
buscam oportunidade de trabalho, que talvez tenha sido o seu principal pior
legado deixado aos brasileiros pelo desastrado governo dela e, certamente,
nesse caso, a pesquisa poderia ter sido muito mais fiel, ao retratar o quanto
ela não teria a mínima condição de voltar a comandar o país com as grandezas econômica,
política e social como o Brasil, que tanto precisa de competência e eficiência para
efetivamente mudar, por completo a mentalidade administrativa, com o verdadeiro
sentimento de aperfeiçoamento e modernidade experimentados nos países de
primeiro mundo.
Se
bem que os brasileiros têm memória curta e possivelmente já se esqueceram das
mazelas deixadas para o desastroso presidente atual, que, a trancos e
barrancos, conseguiu, por verdeiro milagre, encontrar o caminho da recuperação
da economia, embora ainda em ritmo lento, mas mesmo assim animadora, à vista da
inacreditável queda da inflação, para próximo de 3%, e das taxas de juros, para
quase 7% - contra quase 10% e 14,75%, respetivamente -, com a recessão sendo praticamente
sufocada, o emprego parando de cair e já apresentando recuperação, mesmo aos
poucos, e a produção respirando sem os aparelhos, tudo mostrando que, com um
pouco de competência, os indicadores socioeconômicos podem retomar a
normalidade do ritmo de crescimento satisfatório.
Ou
seja, não fosse a marca indelével da forte corrupção, que também se apresenta
muito agressiva no seu governo, o país tinha tudo para esquecer atrapalhado governo,
com tantos episódios bastantes prejudiciais aos interesses dos brasileiros, que
levaram muito tempo andando de marcha-à-ré, por culpa de políticas
absolutamente dissonantes com os princípios da competência e da eficiência.
O
simples fato do impeachment da petista já seria mais do que suficiente para que
os brasileiros a desprezasse e a esquecesse, em definitivo, à vista de que o
principal motivo do seu afastamento não foi a arraigada corrupção no governo
dela, mas sim a abissal crise de incompetência administrativa, mais
especificamente na gestão de recursos públicos, muito bem retratada nas famosas
“pedaladas fiscais”, que nada mais eram do que a realização de despesas sem a devida
existência de receitas para suportá-las, as quais eram pagas por bancos
oficiais, cuja operação era vedada pela Constituição e legislação aplicável à
espécie, tendo sido caracterizado como crime de responsabilidade fiscal, que é
a inobservância de normas de administração orçamentária e financeira.
Embora
esse fato tenha sido negado, com veemência, pela então presidente petista, mas o
Tribunal de Contas da União o registrou nas contas prestadas pelo governo, que
tiveram a recomendação dessa corte ao Congresso Nacional para não as aprovar,
exatamente em razão do descumprimento de regras essenciais à execução dos
orçamentos públicos, que tiveram rombos homéricos, na gestão dela, à vista dos
déficits extraordinários de bilhões de reais, que perduraram nos anos seguintes.
Em
razão da notória gravidade dos fatos lamentáveis e desastrados ocorridos no
governo da ex-presidente da República petista, extremamente maléficos e
prejudiciais aos interesses do país e dos brasileiros, seria certamente a
continuidade das terríveis mazelas e do subdesenvolvimento do país, caso ela
viesse a se candidatar e se eleger à Presidência da República, notadamente
porque o país com as grandezas econômica, política e social como o Brasil não
merece que tamanha desgraça aconteça novamente em tão pouco tempo, diante das horrorosas
lembranças de quem teria sido eleita, até então, como a pior presidente da
história contemporânea. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 7 de janeiro de 2018
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