A
presidente do PT disse que “Para prender
o Lula, vai ter que prender muita gente, mas, mais do que isso, vai ter que
matar gente. Aí, vai ter que matar”, num arroubo de prepotência e completo
desprezo às leis do país, às autoridades e às instituições constituídas, pelo
fato de que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região vai julgar apelação feita
pelo todo-poderoso, que foi condenado à prisão, pela primeira instância, por
nove anos e seis meses, pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem
de dinheiro, consta dos autos.
Acontece
que a mencionada presidente é investigada, como ré, por supostos crimes de
caixa 2, que teria incidência também pela pelo resto da cúpula de seu partido,
na prática do crime idêntico, e sua afirmação representa o extremo da irresponsabilidade,
por se revestir de tentativa de intimidar juízes e até mesmo o Poder Judiciário.
Não
há dúvida de que a índole petista tem origem revolucionária e já demonstrou sua
aversão aos princípios democráticos, salvo quando eles atendem às suas
conveniências e aos seus interesses, e tal ideologia consta do Estatuto do
partido e isso se evidencia com a sua simpatia por governantes ditadores tirânicos
que desprezam os direitos humanos e os princípios democráticos.
A
petista que critica e condena a atuação da Justiça é a mesma que defende e
elogia o governo ditatorial da Venezuela, por entender que a forma de opressão
e de miséria implantada naquele país poderia perfeitamente servir de modelo
para o Brasil e isso ficou muito claro em artigo assinado por ela, ressaltando
as “qualidades” do governo bolivariano, quando fez a matança de 125 opositores
que reclamavam dos métodos truculentos adotados pelo regime chavista, que
conseguiu transformar um país democrático em uma nova e retrógrada Cuba, alcançando
o exato nível de miséria, pobreza, opressão e desumanidade, próprio dos países
incivilizados e contrários ao desenvolvimento e à melhoria do ser humano.
A
propósito, o líder-mor petista sempre demonstrou simpatia pelo regime bolivariano
e o apoiou, de forma oficial, com financiamentos de dinheiro público administrados
pelo BNDES, para obras que poderiam ter sido realizadas no Brasil, ante a
carência delas para os brasileiros e a sua importância socioeconômica.
Note-se
que o apoio petista à ditadura venezuelana continuou mesmo depois das barbáries
e trucidações protagonizadas pelo governo cruel daquele pais, além dos
esquerdistas continuarem apoiando e defendendo os métodos truculentos e desumanos
impostos pelo ditador chavista.
O
que a petista alertou para a necessidade de se “matar gente” constitui preocupação extrema, no contexto do Estado
Democrático de Direito, que subentende a conceituação do império da civilidade
e do respeito aos princípios da legalidade e da juridicidade das relações
sociais, conquanto o que ela disse é expressão natural como verdadeiro grito de
guerra dos socialistas, que acham normal pensamento com tamanha
irracionalidade, em que pesem os avanços da modernidade experimentada pela
humanidade, mas ainda há pessoas que pensam como se ainda estivessem na idade
da pedra lascada, como forma de saciar seu pensamento egoístico e personalíssimo.
Na
verdade, o socialismo defendido pela petista é exatamente aquele que é considerado
o maior instrumento exterminador de vidas humanas, já havendo registros de
mortes que superam os cem milhões de pessoas ao longo do século XX, fato que
ajuda a compreender o motivo pelo qual ela se atreveu a defender a morte de
pessoas para salvar a honra do todo-poderoso, que está, para os idólatras dele,
acima das leis e de tudo, que não pode ser investigado e muito menos julgado
por seus atos na vida pública, que certamente não teria problema nenhum se ele
fosse realmente inocente e conseguisse prová-la, com os meios de comprovação
válidos juridicamente.
Quando
uma das principais lideranças de partido político chega ao ponto de incitar a
violência como forma de defesa de criminoso condenado à prisão, chega-se à
fácil e correta conclusão do quanto os políticos de esquerda desprezam o
primado do arcabouço jurídico do país, que somente tem validade desde que não
seja contra integrantes de legendas de esquerda, porque eles são considerados
imaculados e imunes ao alcance da lei e da Justiça, mesmo que os fatos vindos à
tona tenham fortes indícios de irregularidades, que precisam ser investigados e
apurados até às últimas consequências, como se procedem, em idênticas
situações, nos países sérios, civilizados e evoluídos, em termos sociais,
políticos, jurídicos e democráticos.
Não
há a menor dúvida de que o caso do tríplex é emblemático, como têm sido outros
similares a ele, porque as evidências das ligações do petista com o imóvel
estão no plano das testemunhas e das reformas realizadas neles, que teriam sido
implementadas a pedido da ex-esposa dele, conquanto o crime perfeito não se
apresenta com as provas postas à mesa, mas somente são revelados por outros
meios de investigações, que podem levar à descoberta de que existem sim
ocultação de patrimônio, em que o bem ou o valor não pode aparecer de forma
explícita e cristalina.
Não
se quer dizer, com isso, que o petista teria sido tão ingênuo de receber um
imóvel em troca de influência política junto à Petrobras, registrando-o em seu
nome, mas os indícios indicam que o questionado apartamento não seria reformado
com tanto requinte e sofisticação se não tivesse por finalidade agradar alguém
com tamanho bom gosto e enorme influência política.
Os
brasileiros esperam que a verdade sobre a propriedade do imóvel em apreço deva ser
esclarecida e que não seja preciso haver mortes, mas, se elas forem
necessárias, que aconteçam apenas por parte daqueles que desprezam as leis,
autoridades e instituições públicas, enquanto elas atuam contra integrantes de
partidos de esquerda, como se eles não precisassem ser enquadrados, quando isso
se tornar necessário.
Os
brasileiros honrados e amantes do país precisam repudiar tamanho acinte à
dignidade e à pureza daqueles que têm esperança de que políticos com essa
índole perversa, cruel e desumana, que incita a execução de pessoas jamais
voltem ao poder, para o bem da nação, porque a sua ideologia é exatamente na
forma como externada pela presidente do principal partido de oposição, que não
tem o menor pudor nem escrúpulo de propugnar pela execução de quem se opõe aos
projetos políticos de seu líder supremo, que é tratado como verdadeiro deus,
que integra partido que foi transformado em verdadeira seita.
É
preciso que os brasileiros se conscientizem, com o máximo de urgência, sobre os
verdadeiros e potenciais perigos de se permitir que gente com a índole de
permanente pensamento de letalidade possa voltar a comandar os destinos dos
brasileiros, diante da iminência da implementação de projetos de cunho
totalitário e criminoso de poder, que tem como escopo, basicamente, a
eliminação não somente da democracia e dos princípios republicanos, mas
conforme a tresloucada autoridade da presidente do partido, o extermínio de
pessoas, para a salvaguarda da integridade do político transformado em
divindade suprema das esquerdas tupiniquins. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 22 de janeiro de 2018
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